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Telescópio no Chile encontra ‘El Gordo’, o maior objeto celeste já avistado pelo homem

Ele é fruto de uma colisão entre dois aglomerados de estrelas a milhões de quilômetros por hora

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h49 - Publicado em 10 jan 2012, 17h19

As mais poderosas lentes do mundo, que formam o VLT (Very Large Telescope – Telescópio Muito Grande), no Chile, encontraram o maior objeto já visto no espaço: um enorme aglomerado de galáxias que ganhou o apelido em espanhol de El Gordo.

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MATÉRIA ESCURA

É invisível no espaço, pois não emite nem espalha luz ou radiação eletromagnética, mas a ciência infere sua existência pelo modo como a matéria visível (estrelas, planetas, asteroides) se comporta no vácuo espacial. A matéria escura, que constitui mais de 80% da matéria do universo segundo as teorias mais aceitas, interfere apenas gravitacionalmente na movimentação e pressão da matéria visível.

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ENERGIA ESCURA

É uma forma de energia que age na direção contrária da força gravitacional, fazendo com que os corpos celestes se expandam e se espalhem, ao invés de convergirem para um ponto central. Sua existência nunca foi provada, mas é levada em consideração na programação de modelos astronômicos que buscam entender como o universo funciona e se move. A existência da energia negra é o que possibilita que o universo esteja se expandindo rapidamente, como propõem as principais teorias atuais.

El Gordo é resultado da colisão entre dois aglomerados menores a vários milhões de quilômetros por hora. O fenômeno foi registrado a sete bilhões de anos-luz da Terra. As imagens foram divulgadas pelo ESO (Observatório Europeu do Sul).

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Os aglomerados de galáxias são os maiores objetos unidos por força gravitacional que existem. Descobertas como essa, que está sendo apresentada no 219º Encontro da Sociedade Astronômica Americana em Austin, no estado do Texas, podem ajudar a ciência a entender como eles se formam e como as forças atuam no Universo.

Os pesquisadores querem saber qual o papel da matéria escura e da energia escura no processo. “Vamos utilizar os melhores modelos cosmológicos que existem para entender como objetos tão extremos se formam”, afirmou Jack Hughes, membro da equipe que descobriu El Gordo.

El Gordo é importante porque tem mais massa, é mais quente e emite mais raios-X do que qualquer outro aglomerado encontrado a esta distância ou a distâncias ainda maiores”, afirma Felipe Menanteau, da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, nos Estados Unidos.

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