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Tecnologia revela detalhes da múmia de Amenhotep I, de 3 mil anos de idade

Pesquisa usou imagens em 3D para determinar idade, altura e até joias usadas pelo monarca

Por Da Redação 28 dez 2021, 15h47

Descoberta há 140 anos na região de Deir el-Bahari, no Egito, a múmia do faraó Amenhotep I é uma das poucas que não foram desembrulhadas em tempos recentes, para evitar o desgaste das bandagens e do corpo. Até hoje, ela continua preservada da maneira como foi encontrada, mas a tecnologia conseguiu revelar os mistérios do antigo monarca.

Um estudo publicado no periódico científico Frontiers in Medicine e liderado por Sahar Saleem, professora de radiologia na Universidade do Cairo, dá detalhes inéditos de Amenhotep. De acordo com uma técnica de varredura topográfica computadorizada, sabe-se que o faraó morreu aos 35 anos de idade. “Ele tinha aproximadamente 169 cm de altura, era circuncidado e tinha dentes em bom estado. Por baixo das bandagens, ele usava 30 amuletos e um cinto com contas de ouro”, escreveu a pesquisadora.

A tecnologia, que gera uma imagem em três dimensões, permite ver em detalhes como o processo de mumificação é eficaz em preservar cada osso do corpo do faraó. Não foi possível determinar a causa de sua morte, já que nenhum ferimento foi encontrado. Ele foi a ser enterrado com os braços cruzados sobre o peito e, curiosamente, não teve seu cérebro removido, uma prática comum.

Imagem em 3D mostrando o corpo preservado de Amenhotep I dentro do sarcófago
Imagem em 3D mostrando o corpo preservado de Amenhotep I dentro do sarcófago (Frontiers in Medicine/Divulgação)

Amenhotep I foi o segundo rei da 18ª dinastia e ascendeu ao trono após a morte de seu pai, Ahmore I. Comandou o Egito por 21 anos entre 1525 e 1504 a.C. Seu reinado foi tranquilo e ele concentrou seus esforços na construção de templos. Seu nome significa “Ámon está satisfeito”.

De acordo com hieróglifos decodificados por pesquisadores, sacerdotes fizeram reparos na múmia de Amenhotep I durante o século 11 a.C. Na época, ladrões de tumba causaram ferimentos no corpo do faraó para tentar remover as joias enterradas com ele. A imagem em 3D mostrou que a cabeça foi separada do corpo e afixada novamente pelos sacerdotes com uma faixa de linho tratada com resina. A múmia foi transferida para para o complexo de Deir el-Bahari, perto de Luxor, para ficar segura.

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