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Stephen Hawking: Miniburacos negros podem fornecer energia para o mundo todo

O físico britânico falou a um programa de rádio da BBC que um buraco negro do tamanho de uma montanha é capaz de emitir raios gama e raios-x a uma taxa de, aproximadamente, 10 milhões de megawatts

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h59 - Publicado em 3 fev 2016, 10h46

O físico britânico Stephen Hawking afirmou que, se em algum momento os astrônomos forem capazes de encontrar um mini buraco negro, com a massa de uma montanha, seria teoricamente possível que ele fornecesse energia para abastecer todo o planeta. Em um programa da rádio da BBC na última terça-feira (2), o físico disse que “um buraco negro do tamanho de uma montanha seria capaz de emitir raios gama e raios-X a uma taxa de, aproximadamente, 10 milhões de megawatts, o suficiente para fornecer energia para todo o mundo”.

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Hawking havia dito anteriormente que os buracos negros seriam capazes de criar e emitir partículas e radiação. Em seus cálculos, os buracos negros grandes, que possuem massa equivalente à do Sol, emitiram radiação em uma velocidade inversamente proporcional à sua massa. Ou seja, grandes buracos negros emitiriam radiação e partículas a uma velocidade tão baixa, que os raios-X e gama não conseguiriam ser detectados. Logo, os “mini” buracos negros seriam capazes de emitir energia a uma velocidade muito maior, por serem pequenos.

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Problemas – O meio de aproveitarmos a energia deste “mini” buraco negro, no entanto, não parece uma solução prática e possível. “Você não poderia mantê-lo em uma estação de energia, porque ele cairia em direção ao centro da Terra. A única maneira de aproveitarmos sua energia seria tê-lo em órbita ao redor da Terra”, explicou o físico.

De acordo com ele, muitos especialistas buscam por estes buracos negros, mas não os encontraram até o momento. “Isto é uma pena, pois se eles achassem, eu ganharia um prêmio Nobel”, brincou o físico. De acordo com ele, a solução para este problema pode estar no acelerador de partículas do CERN, na Suíça: as partículas colidem em um grande tubo circular de 27 quilômetros, e, em determinadas situações, poderiam criar pequenos buracos negros que seriam utilizados para o abastecimento de energia. “Sendo assim, eu até posso ganhar um prêmio Nobel, no final das contas”, afirmou o britânico.

Para Hawking, os buracos negros não são as eternas “prisões” que sempre se pensou, uma vez que as informações podem entrar e sair deles, ou até mesmo, se transportarem para outro Universo. “Então, se você pensa que está em um buraco negro, não desista. Sempre tem uma saída”, concluiu o físico no programa.

(Da redação)

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