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Sonda espacial pode estar perseguindo ‘cometa duplo’

Novas fotos mostram formato irregular do corpo celeste, o que pode dificultar o pouso do veículo Philae, transportado pela sonda Rosetta, em sua superfície

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 16 jul 2014, 18h18

A sonda Rosetta, desenvolvida para ser o primeiro objeto a pousar em um cometa, pode enfrentar um obstáculo a mais em sua jornada: o formato irregular do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenk, do qual ela deve se aproximar no dia 6 de agosto. Em fotos capturadas no dia 11 de julho, o cometa parece ser formado por dois corpos interligados.

Os pesquisadores, que divulgaram a descoberta na semana passada, ainda não sabem dizer se o cometa sofreu algum tipo de deformação para ficar assim, ou se cada uma das partes tem origens distintas, mas o formato irregular do corpo celeste pode dificultar o pouso do veículo Philae, transportado pela sonda.

As imagens foram capturadas a uma distância de 37.000 quilômetros, pelo instrumento Osirism acoplado à Rosetta. Nesta terça-feira, a sonda já chegou a menos de 10.000 quilômetros de seu alvo. A Rosetta deve se aproximar do cometa em agosto, quando vai estudar sua superfície para encontrar o melhor ponto de pouso. Feito isso, vai liberar o veículo Philae, que pesa 100 quilos, para o pouso.

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O veículo, que possui nove ferramentas, entre elas indicadores de gás, câmeras panorâmicas e sondas para analisar as ondas de rádio do núcleo, passará de um a dois meses fazendo fotografias e recolhendo amostras, que serão analisadas junto com a Rosetta. O 67P/Churyumov-Gerasimenko vai atingir seu ponto mais próximo ao Sol em agosto de 2015, enquanto sonda seguirá orbitando ao seu redor e colhendo dados.

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko foi escolhido, dentre tantos outros, porque viveu bilhões de anos no espaço profundo até que uma passagem perto de Júpiter mudou radicalmente sua órbita em 1959. Dessa forma, ele quase não sofreu com a ação dos raios solares.

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