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Sabe o que aconteceu com Jon Snow? Cientistas querem tornar possível na vida real

Pesquisadores farão terapias em pacientes considerados mortos; resultados positivos poderiam regenerar habilidade de respiração e batimentos cardíacos independentes

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 3 Maio 2016, 15h52

No episódio mais recente de Game of Thrones – atenção, spoilers! – o queridinho do público Jon Snow, que havia sido morto por seus companheiros da Patrulha da Noite, volta à vida após um ritual de magia da feiticeira Melisandre. Coisa de ficção? Para um grupo de pesquisadores americanos, não por muito tempo.

Uma companhia de biotecnologia nos Estados Unidos quer redefinir as fronteiras da vida em um projeto revolucionário: a utilização de uma série de terapias em pacientes que sofreram morte cerebral para trazê-los ‘de volta à vida’. Recentemente a equipe de cientistas conseguiu bandeira verde de vigilantes de saúde americanos para começar a fase de testes.

Os pesquisadores do Projeto ReAnima, da companhia Bioquark Inc., acreditam que as células-tronco do cérebro podem ser “reiniciadas”, como se tivessem a habilidade de apagar todo o seu histórico e começar a vida novamente. Para verificarem se a teoria é verdadeira, eles farão os primeiros testes com pacientes do Hospital Anupam, na Índia. Resultados positivos poderiam fazer com que pacientes com morte cerebral tivessem a respiração e os batimentos cardíacos independentes restaurados. Mesmo assim, os cientistas afirmam que a pesquisa ainda está muito distante de ser aplicada amplamente na sociedade.

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Testes – O experimento, em fase inicial, vai utilizar 20 participantes entre 15 e 65 anos que tiveram morte clínica declarada por danos cerebrais. Eles serão mantidos conectados a aparelhos para garantir que o corpo continue com suas funções normais, enquanto os pesquisadores realizam diversas terapias que buscam recuperar a atividade cerebral.

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As intervenções serão feitas durante seis semanas e incluem injetar células-tronco e um coquetel de peptídeos no cérebro, além de realizar estímulos nervosos como os que são feitos em pacientes em coma. Enquanto isso, os sinais cerebrais serão monitorados por meio de equipamentos que mapeiam as atividades do órgão com imagens, buscando por qualquer sinal de regeneração – principalmente na parte do cérebro que controla a respiração e o batimento cardíaco.

“Acreditamos que estamos muito perto de um ponto em que a barreira entre um coma e o coma irreversível ou morte cerebral se tornará mais flexível, e esperamos ter mais perspectivas promissoras em 2017. Entre 50.000 e 150.000 pessoas morrem diariamente não por envelhecimento, mas por vários traumas agudos que levam à morte cerebral. Pensamos que essa pesquisa terá um grande impacto”, disse o doutor Ira Pastor, presidente da companhia que encabeça as pesquisas, ao MailOnline.

(Da redação)

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