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Restrição calórica emagrece, mas faz crescer pelos, diz estudo

Experimento realizado por pesquisadores brasileiros demonstra que camundongos de dieta apresentam mais pelos do que os demais, em razão da perda de peso

Por Da redação
13 set 2017, 16h19

Cientistas já sabem que a dieta de restrição calórica diminui a gordura corporal e aumenta a expectativa de vida. Mas pesquisadores acabam de descobrir que contar calorias pode ter um “efeito colateral” interessante – deixar mais peludo. Ao menos é o que ocorre com camundongos submetidos ao regime. Esse é o resultado de um trabalho de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) divulgado na revista científica Cell Reports nesta terça-feira.

Segundo os autores, isso se dá provavelmente como uma adaptação evolutiva dos animais para permanecerem quentes, e vivos, em uma situação de escassez de alimentos. Com o emagrecimento, também diminui a gordura que ajuda a deixar seus corpos aquecidos. A pele dos animais responde, então, estimulando o crescimento de pelos. Também foi observado o aumento da circulação sanguínea e uma alteração no metabolismo para aumentar a eficiência energética.

O trabalho, coordenado pela pesquisadora Maria Fernanda Forni e orientado por Alicia Kowaltowski, professora do Instituto de Química da USP, demonstra que as mudanças nos pelos e na pele dos animais ocorreu apenas poucos meses depois do início do experimento. O grupo comparou a evolução ao longo de seis meses de camundongos que podiam comer à vontade, quando quisessem, com animais com restrição de 60% das calorias consumidas pelo primeiro grupo.

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Os primeiros, eventualmente, apresentaram sobrepeso. Já os segundos perderam metade da sua massa corpórea e passaram a apresentar pelos mais longos e grossos.

No nível celular, a restrição calórica levou a uma expansão das células-tronco de folículos capilares, levando ao seu crescimento e também a maiores taxas de retenção. Em comparação com o grupo que podia comer à vontade, os animais em dieta apresentaram três vezes mais vasos sanguíneos e maior circulação de sangue quente para a superfície da pele, de modo que eles perdiam menos energia para se manter aquecidos.

(Com Estadão Conteúdo)

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