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Relembre: Os 10 maiores avanços científicos dos anos 2010

Dentro de laboratórios e fora da Terra, a ciência deu largos passos na década de 2010; confira alguns dos mais marcantes

Por Sabrina Brito Atualizado em 30 jul 2020, 19h33 - Publicado em 19 dez 2019, 15h29

Ao longo da década de 2010, que se encerra em alguns dias, a ciência deu largos passos em direção ao futuro. Confira, a seguir, as dez maiores descobertas desse período que se encerra.

A descoberta dos Denisovanos

O fragmento de osso encontrado na Sibéria (Thilo Parg/Wikimedia Commons)

Em março de 2010, pesquisadores encontraram, em uma caverna siberiana, um fragmento de osso de dedo que teria pertencido a um ancestral humano até então desconhecido. A espécie, que desapareceu há cerca de 50.000 anos, foi denominada Denisovanos. Resquícios de seus indivíduos foram encontrados apenas na Sibéria e no Tibete.

Andanças curiosas em Marte

A sonda Curiosity em Marte (Reprodução/Nasa)

No ano seguinte, a Nasa enviou a Marte a sonda Curiosity, a maior e mais habilidosa máquina já usada para explorar o Planeta Vermelho. Junto à sonda Opportunity, que já estava por lá, ela passou a buscar sinais de água e vida extraterrestre no nosso vizinho. Estima-se que o robô tenha custado cerca de 2,5 bilhões de dólares (aproximadamente 10 bilhões de reais).

A “partícula de Deus”

Representação artística do Bóson de Higgs (AP Photo/CERN/Reprodução)

Em 2012, cientistas certificaram a existência, até então meramente teórica, de uma partícula fundamental para a existência do universo, ao qual deram o nome de Bóson de Higgs. No entanto, o apelido pelo qual ela é mais conhecida é “partícula de Deus”. De acordo com os físicos, esse elemento é o responsável por dar massa a todas as outras partículas fundamentais, como prótons e elétrons. O Bóson de Higgs teria surgido imediatamente depois do Big Bang.

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Uma útil ferramenta genética

Ainda em 2012 foi concedida a patente do uso do CRISPR-Cas9, uma ferramenta de edição genética que permite que cientistas alterem partes do genoma, alterando trechos do DNA. Desde então, os materiais genéticos de diversos seres já foram editados por meio do CRISPR, como mosquitos, cogumelos, lagartos, e até humanos.

Partículas interestelares

O laboratório responsável pela identificação dos neutrinos, em uma estação na Antártica (Sven Lindstrom/IceCube Neutrino Observatory/University of Wisconsin-Madison/Divulgação)

Em novembro de 2013, uma equipe de cientistas em uma estação de pesquisa na Antártica descobriu 28 partículas, as quais chamaram de neutrinos. Após investigação, foi concluído que elas vieram de fora do nosso Sistema Solar. Os neutrinos podem ser úteis na compreensão do que acontece até mesmo em outras galáxias.

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O primeiro hambúrguer já feito em laboratório, apresentado em 2013 (David Parry/Reuters)

Carne artificial

Também em 2013 foi terminado o primeiro hambúrguer produzido inteiramente em laboratório, na Holanda. Na época, custou mais de 300.000 dólares (aproximadamente 1,2 milhão de reais). Desde então, a popularidade da carne artificial aumentou muito, causando uma queda nos preços. Hoje, um quilo sairia por 80 reais.

Olá, Plutão

Ilustração artística da sonda, chamada New Horizons, se aproximando de Plutão (Divulgação/Nasa)

No ano de 2015, uma sonda enviada pela Nasa alcançou Plutão pela primeira vez. A nave passou cerca de 15 minutos orbitando o planeta anão, em evento que representou uma conquista gigantesca para a astronomia, dada a enorme distância entre a Terra e Plutão.

DNA criado em laboratório

Cientistas manipulam DNA em um laboratório (Identigene/Reprodução)

Dois anos mais tarde, em 2017, cientistas fabricaram DNA sintético pela primeira vez. A equipe inventou duas novas bases nitrogenadas, o par X-Y, que depois integraram ao material genético de bactérias E. coli.

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Avanço na procriação

Uma das ratas e seus filhotes (Leyun Wang/Divulgação)

No ano seguinte, houve um tipo de quebra das regras da reprodução quando cientistas chineses anunciaram que duas ratas fêmeas tiveram filhotes entre si. O avanço só foi possível graças a avançadas técnicas de edição genética.

A primeira foto de um buraco negro

A famosa fotografia, apresentada em abril deste ano (Reprodução/Divulgação)

Em abril de 2019, revelou-se, pela primeira vez na história, uma fotografia de um buraco negro, a 53,5 milhões de anos-luz da Terra. Com mais de 6 bilhões de vezes a massa do nosso Sol, o fenômeno pôde ser visto no centro da foto, com gás brilhante em sua volta.

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