Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quase aranha: fóssil de 305 milhões de anos traz pistas sobre a evolução da espécie

A 'Idmonarachne brasieri' não é exatamente uma aranha “real” – na verdade, ela pode ser o aracnídeo ancestral mais próximo da aranha moderna

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 30 mar 2016, 12h33

A descoberta do fóssil de 305 milhões de anos na França pode auxiliar pesquisadores a compreender como as aranhas evoluíram para o que são hoje. O estudo, publicado na última edição da revista Proceedings of the Royal Society B, revela que o fóssil descoberto preenche uma lacuna na evolução da espécie, e um dos pontos chave para o surgimento das aranhas modernas pode ter sido a habilidade de tecer teias.

A espécie, chamada Idmonarachne brasieri, não é exatamente uma aranha “real”, como explicam os pesquisadores ao longo do estudo – na verdade, ela pode ser o aracnídeo ancestral mais próximo da aranha moderna. Para identificar como seria Idmonarachne, os pesquisadores utilizaram uma série de técnicas de escaneamento e construíram uma imagem em três dimensões da espécie. Foi assim que descobriram que, apesar de se parecer com uma aranha moderna, o aracnídeo de 305 milhões de anos não possuía o órgão responsável pelo controle da teia: característica que eles já haviam visto antes.

Leia também:

Homem-Aranha é grande demais para ‘grudar’ em paredes, dizem cientistas

Como espécies de aranhas evitam canibalismo após o sexo

Continua após a publicidade

Desde 2008 os especialistas conhecem um grupo ancião de aracnídeos, mais velho que Idmonarachne, que até conseguia produzir a teia de seda, mas não tinha as mesmas habilidades de tecer que as aranhas modernas, pois não tinham a glândula fiandeira. O grupo, chamado uraraneids, no entanto, tinha um apêndice que se parecia com um rabo. Ao comparar as características desse grupo mais antigo com a nova espécie descoberta, eles identificaram que Idmonarachne já havia perdido esse apêndice e, portanto, se encontrava entre uraraneids e as aranhas modernas, preenchendo uma lacuna na evolução.

“Nosso fóssil realmente ocupa uma posição chave para a evolução das aranhas. Não é uma aranha real, mas nos deu novas informações em relação à ordem em que essas características anatômicas apareceram conforme o grupo das aranhas evoluiu”, explicou o líder da pesquisa Russel Garwood, da Universidade de Manchester, no Reino Unido.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.