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Pesquisadores determinam ‘teto’ para a vida humana: 115 anos

Estudo concluiu que, mesmo com os avanços da medicina, a idade limite para a vida humana se manteve estável

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h58 - Publicado em 6 out 2016, 19h59

Pesquisadores americanos da Escola de Medicina Albert Einstein de Nova York afirmam que a expectativa de vida humana atingiu seu ‘teto’ máximo. O estudo publicado na última quarta-feira pela revista científica Nature mostra que apesar de a expectativa de vida média continuar aumentando, conforme a medicina avança, os indivíduos com vidas excepcionalmente longas não estão envelhecendo tanto quanto antes. Baseado nisso, os cientistas calcularam que o “limite” para a vida humana deve se manter estável em 115 anos.

Segundo a pesquisa, casos como o da francesa Jeanne Calment, que morreu com a idade recorde de 122 anos e 164 dias em 1997, serão sempre a exceção e não a regra. “Com base nos dados que temos agora, poderá até haver casos ocasionais, como a senhora Jeanne, mas a chance de você ver uma pessoa acima dos 125 anos é cerca de uma em 10.000”, disse Vijg, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

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Para chegar ao número limite, o co-autor da pesquisa Jan Vijg, geneticista da Escola de Medicina Albert Einstein de Nova York, e sua equipe analisaram os dados demográficos de 41 países, observando quantas pessoas de diferentes idades estavam vivas a partir do início do século. Após comparar os números de um ano para o outro e identificar a velocidade em que a população cresceu em cada faixa etária, os estudiosos descobriram que houve um aumento na população com mais 60 anos em diferentes territórios.

Os cientistas resolveram, então, analisar amostras da França, como primeiro exemplo, em dois momentos diferentes. A população feminina na faixa etária de 85 anos foi a que cresceu mais rápido na década de 1920. O pico de expectativa média continuou aumentando e, ainda observando as francesas, o grupo com 102 anos aumentou em 1990. Porém, ao invés de continuar subindo, a população em expectativa máxima caiu e não voltou a crescer.

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Se essa tendência tivesse continuado, atualmente o limite poderia ser 110 anos, segundo o estudo. Quando ampliaram a observação para os outros países, encontraram esse mesmo caminho.

A segunda parte era estudar a Base de Dados Internacional de Longevidade e os cientistas verificaram os quatro países – França, Reino Unido, Estados Unidos e Japão – com as maiores porcentagens de pessoas que morrem com idades entre 110 anos ou acima. Em 1970, morreram mais idosos com 111 anos. Na década de 1990, foram os senhores com 115 anos que mais faleceram. Entretanto, a quantidade e o aumento do limite de idade também não subiram mais.

A esperança para a nossa espécie não é de estender apenas a expectativa de vida, argumenta Vijg, mas devemos avançar nos estudos que prolonguem a vida de maneira mais saudável. “É a coisa mais importante”, completou ele.

(Com AFP)

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