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Pesquisadores descobrem cidade e cemitério de mais de 7 mil anos

Arqueólogos encontraram no Egito restos de cerâmica, ferramentas de ferro, além de quinze túmulos em Sohag, província do sul do país

Por Da redação
Atualizado em 25 nov 2016, 16h59 - Publicado em 23 nov 2016, 17h48

Arqueólogos descobriram uma antiga cidade e um cemitério egípcio de mais de 7.000 anos, próximo ao templo do faraó Seti I, em Abidos, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério das Antiguidades do Egito.

A cidade, que data de 5.316 a.C, provavelmente abrigava autoridades de alto escalão e construtores de túmulos. A descoberta, que foi feita a 400 metros do templo de Seti I, pode trazer mais informações sobre Abidos, uma das cidades mais antigas do país e que foi a capital do Antigo Egito perto do final do Período Pré-dinástico (antes de 3.100 a.C) e durante o governo das quatro primeiras dinastias. Os arqueólogos também encontraram cabanas, restos de cerâmica e ferramentas de pedra.

Mastaba

Os pesquisadores descobriram quinze túmulos enormes, as mastabas (casa eterna, em português). Faraós ou nobres da época eram enterrados neste tipo de cova, que é parecida com a base de uma pirâmide, mas sem o topo da edificação antiga. Foi a primeira vez esse tipo de construção foi encontrada perto da cidade de Abidos.

“Em alguns casos, o tamanho dos túmulos descobertos no cemitério é maior do que dos túmulos em Abidos, que datam da Primeira Dinastia, o que prova a importância das pessoas enterradas ali e sua posição social elevada durante esta era inicial da história do Egito Antigo”, afirmou o porta-voz do Ministério das Antiguidades.

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As primeiras aparições de sepulcros construídos em forma de mastaba foi na Primeira Dinastia. A principal necrópole foi a antiga cidade de Mênfis, hoje sítio arqueológico de Saqqarah, perto de Cairo. Nela há importantes mastabas, como de Chepseskaf, o último faraó da quarta dinastia.

Mastaba no sítio arqueológico de Saqqarah
Mastaba de Chepseskaf no sítio arqueológico de Saqqarah (Bakha/Divulgação)

(Com Agência Reuters)

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