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Papiro mais antigo do Egito é exposto pela primeira vez

O manuscrito, de cerca de 4.500 anos, contém detalhes sobre a construção da Grande Pirâmide de Gizé, durante o reinado do faraó Quéops

Por Da redação
Atualizado em 15 jul 2016, 18h38 - Publicado em 15 jul 2016, 12h04

O Museu Egípcio no Cairo está expondo pela primeira vez o papiro mais antigo já encontrado, da época do faraó Quéops, que reinou no Antigo Egito há mais de 4.500 anos. O manuscrito menciona os trabalhos de construção da Grande Pirâmide de Gizé (também conhecida como Pirâmide de Quéops), uma das sete maravilhas da Antiguidade, e será exibido durante duas semanas.

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O documento foi descoberto junto com outros papiros em 2013 por uma equipe de arqueólogos franceses e egípcios na região de Wadi Al Jarf, no Sudeste do Cairo, às margens do Mar Vermelho. Na exposição há seis dos trinta papiros descobertos.

“Trata-se do mais antigo texto escrito descoberto no Egito”, afirmou Sayed Mahfuz, um dos arqueólogos da equipe que encontrou o papiro, que estava em pedaços, à Agência France-Presse. “Há mais de mil fragmentos.”

Construção da Pirâmide de Quéops

De acordo com um comunicado do Ministério de Antiguidades, o manuscrito “conta o cotidiano e o estilo de vida dos operários do porto [de Wadi Al Jarf].” Ele explica que “os operários participaram da construção da Grande Pirâmide de Quéops em Gizé”.

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Um dos documentos era um diário do funcionário público Merer (o amado, em língua faraônica), que liderou uma equipe de cerca de 40 marinheiros durante a construção da pirâmide. O papiro, que cobre um período de três meses, traz estatísticas e detalhes administrativos do cotidiano do funcionário e registra “o trabalho da sua equipe, que transportava blocos de pedra calcária das jazidas de Torah, na beira do Nilo, até a pirâmide de Quéops, no planalto de Gizé”, informou o Ministério de Antiguidades.

O manuscrito também conta que o reinado de Quéops durou mais de 26 anos, informação ajudou a datar o período de governo do famoso faraó, sobre o qual há poucos detalhes disponíveis.

(Com AFP)

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