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Panda mais velho do mundo morre na China aos 37 anos

Basi, uma fêmea, era uma celebridade entre os chineses. Ela inspirou o mascote dos Jogos Asiáticos realizados em Pequim, em 1990

Por Da redação
14 set 2017, 09h59

Basi, o panda gigante mais velho do mundo, morreu nesta quinta-feira, aos 37 anos. Estrela do zoológico de Fuzhou, no sudeste da China, o animal, que era uma fêmea, viveu o equivalente a mais de 100 anos humanos, informou a agência estatal de notícias Xinhua.

O diretor do centro de Pesquisa de Pandas do Estreito de Fuzhou, Chen Yucun, explicou que Basi morreu por múltiplas doenças que a afetavam desde em junho, entre elas cirrose e problemas renais. “O corpo será exposto no Museu de Basi, que está sendo construído para que as pessoas lembrem sempre e compartilhem o espírito do desenvolvimento em harmonia entre os essências humanas e a natureza”, afirmou Chen.

Trata-se da ursa mais famosa do país, que em 1990 inspirou o mascote dos Jogos Asiáticos realizados em Pequim. Basi nasceu em liberdade, em 1980, e foi transferida ao centro de Fuzhou aos quatro anos, após ser resgatada por residentes da província de Sichuan enquanto tentava sair de em um rio gelado no qual havia caído por acidente.

Morre o panda mais velho do mundo
Basi era uma das principais atrações do zoológico de Fuzhou (STR/AFP)

Em agosto, o Guinness Book, livro de recordes mundiais, confirmou que Basi era a panda mais velha do mundo vivendo em cativeiro — e, provavelmente, fora de cativeiro também, uma vez que esses animais têm uma vida média de apenas 15 anos vivendo em seu habitat natural. Ursos pandas gigantes só vivem em estado selvagem no centro-oeste da China, sobretudo nas zonas montanhosas das províncias de Sichuan, Shaanxi e Gansu.

Além do baixo nível de reprodução natural desta espécie, a redução das florestas de bambu nas zonas nas quais habita, que causou o isolamento de distintas populações. Com isso, a endogamia, acasalamento entre indivíduos aparentados e geneticamente semelhantes, tornou-se um dos principais fatores que complicam a sobrevivência desta espécie. Esse tipo de reprodução diminui a variância genética dos indivíduos.

Cerca de 2.000 pandas gigantes vivem em liberdade no oeste da China, enquanto 400 estão em cativeiro por todo o mundo. Em setembro de 2016, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN, na sigla em inglês) retirou pandas gigantes da lista de espécies em perigo de extinção para catalogá-los como uma espécie “vulnerável”, um nível a menos na escala que define o risco de um animal desaparecer completamente.

(C0m EFE)

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