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Ondas gravitacionais: cientistas vão receber prêmio de 3 milhões de dólares

Fundadores do Ligo vão dividir 1 milhão de dólares entre eles; outros 1.012 pesquisadores que participaram dos estudos vão repartir o restante (2 milhões)

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 3 Maio 2016, 10h24

Em fevereiro deste ano, mais de 1.000 cientistas espalhados por 15 países se debruçaram por meses sobre os dados obtidos pelo Observatório Interferométrico de ondas Gravitacionais (Ligo) e identificaram, pela primeira vez, as ondas gravitacionais: fenômeno previsto pelo físico Albert Einstein 100 anos antes pela Teoria da Relatividade Geral. Agora esses cientistas vão dividir o prêmio Special Breakthrough de 3 milhões de dólares.

Os fundadores do Ligo Kip Thorne e Ronald Drever, do California Institute of Technology (Caltech), e Rainer Weiss, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) devem dividir entre eles 1 milhão de dólares, enquanto os outros 1.012 pesquisadores e engenheiros que participaram dos estudos do Ligo devem repartir 2 milhões de dólares. O prêmio deve ser entregue aos pesquisadores em uma cerimônia nos próximos meses.

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O físico Stephen Hawking, que recebeu o prêmio em 2013, disse que a descoberta é de grande importância para a comunidade científica. “Essa descoberta é de enorme significância: primeiro, como uma evidência para a relatividade geral e a confirmação das previsões de interações entre buracos negros; segundo, como o início de uma nova astronomia que vai revelar o Universo em um meio diferente. A equipe do Ligo merece o prêmio Special Brakthrough”, disse o físico.

Para o fundador dos prêmios Special Breakthrough, o russo filantropo empreendedor da internet Yuri Milner, os cientistas fizeram história. “Os poderes criativos de um gênio, muitos grandes cientistas e o próprio Universo se juntaram para criar a história científica perfeita”.

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Ondas gravitacionais – Em sua teoria, Einstein previu que os objetos que se movimentam no Universo produzem ondulações no espaço-tempo – aquilo que os físicos descrevem metaforicamente como o tecido do universo, o ambiente dinâmico onde todos os acontecimentos transcorrem -, e que estas se propagam pelo espaço. As ondas gravitacionais seriam essas minúsculas distorções no campo gravitacional do Universo que transportam energia, uma espécie de “eco” dos eventos cósmicos.

De acordo com os cientistas, esses sinais foram registrados por dois detectores do Ligo em 14 de setembro de 2015, um localizado em Livingston (Louisiana) e outro em Hanford (Washington), nos Estados Unidos. Os detectores, com braços de cerca de quatro quilômetros de extensão, foram feitos para captar oscilações muito mais sutis que a luz – eles poderiam registrar distorções viajando no espaço se tivessem o tamanho de um milésimo do diâmetro de um núcleo atômico.

(Da redação)

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