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O mito do brasileiro feliz cai por terra

Estudo demográfico mostra que Brasil não aparece na lista dos 30 países com população mais feliz do mundo

Por Sergio Figueiredo Atualizado em 12 abr 2021, 12h03 - Publicado em 12 abr 2021, 10h09

O brasileiro nasce, cresce e é educado à sombra de um mito: ser um dos povos mais felizes do planeta Terra. Apesar de toda a incongruência contida nessa falácia − mais apropriada a canções populares e propaganda de bebida −, ela continua se espalhando, apesar de não resistir a um olhar cuidadoso nem a uma pesquisa séria. De fato, a tal felicidade brasileira parecia desafiar tudo (de esgotos a céu aberto até violência desenfreada nas ruas, lares, bares e campos de futebol), ainda que não houvesse qualquer dado mais concreto para corroborá-la. E, quando surgem os dados, a verdade emerge.

Em estudo recente, a partir de pesquisa realizada pelo instituto Gallup e publicado pelas Nações Unidas, o Brasil nem mesmo aparece entre as 30 primeiras nações mais felizes do planeta. Ainda que os pesquisadores admitam haver conteúdo subjetivo na análise, os estudo compila dados do Gallup e de outras agências para formar o ranking, que é publicado regularmente − nove foram publicados pela ONU até hoje. Os brasileiros aparecem em 41º na escala de felicidade, uma posição provavelmente mais realista do que avoca a crença popular.

Segundo o levantamento, a Finlândia aparece na liderança, seguida pela Islândia e Dinamarca. Entre as grandes potências econômicas, Alemanha está em 7º lugar e Estados Unidos em 14º. O melhor colocado sul-americano é o Uruguai, em 30º lugar. Percebe-se na pesquisa que o Brasil caiu no ranking, uma vez que, em 2019, antes da pandemia, aparecia em 29º − ainda longe do nirvana, mas melhor do que a posição em que se encontra hoje.

Em termos gerais, para criar a escala de felicidade, os pesquisadores elaboram o questionário com perguntas em três eixos: avaliação de qualidade de vida, emoções positivas e emoções negativas. O relatório 2021 é resultado do trabalho realizado em 2020, no auge da crise de Covid-19.

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