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Nasa descobre o mais jovem complexo de galáxias já visto

COSMOS-AzTEC3 traz pistas da formação das galáxias após o Big Bang

Por Nana Queiroz
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h10 - Publicado em 13 jan 2011, 11h26

“Trata-se de uma descoberta excepcional, que vai nos ajudar a entender a formação das estruturas de grande escala do Universo”

Amâncio Friaça, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo.

A Nasa anunciou a descoberta do mais jovem e mais distante complexo de galáxias já visto no universo. Batizado de COSMOS-AzTEC3, ele passa por uma fase bastante inicial de formação, o que pode ajudar os cientistas a compreender melhor como foram constituídas as primeiras galáxias logo após o Big Bang. “Trata-se de uma descoberta excepcional, que vai nos ajudar a entender a formação das estruturas de grande escala do Universo”, diz Amâncio Friaça, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo.

“Assim como um carro é montado a partir de peças, as galáxias são montadas a partir de pequenas galáxias e protogaláxias”, afirma Friaça. Protogaláxias são formadas, por sua vez, por matéria escura e gases, que estão em constante choque, formando nuvens escuras e frias que, mais tarde, dão origem às estrelas. “Essas estrelas, porém, não são maduras como o Sol, mas bastante instáveis”, explica.

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É a explosão dessas estrelas que vai gerar, em uma próxima etapa, a matéria sólida necessária para que os planetas apareçam. “Os planetas só são possíveis desde que tenhamos elementos do carbono para cima. Eles começam como ‘ grãos de carvão’ do universo, muito simples, antes de se tornarem sistemas complexos.”

Fábrica espacial – O complexo encontrado pela Nasa a 12,6 bilhões de anos-luz da Terra está passando por processos similares ao descrito pelo astrônomo. Suas galáxias são compostas principalmente de gases, que estão provocando a formação de estrelas. Provavelmente, no futuro, elas irão se fundir em uma única grande galáxia.

As galáxias descobertas até hoje eram consideravelmente mais próximas e bilhões de anos mais velhas que o novo complexo, que aparenta ter apenas dezenas de milhões de anos. Não existe relação entre o fato de o complexo ser ao mesmo tempo o mais jovem e também o mais distante.

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