Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Música clássica ativa genes associados à memória e aprendizado, diz estudo

A atividade contribui ainda para tornar menos ativos os genes envolvidos na degeneração do cérebro e do sistema imunológico

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h05 - Publicado em 13 mar 2015, 21h07

Escutar música clássica com frequência ativa genes associados a diversas funções cerebrais e ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas, afirma um estudo divulgado nesta sexta-feira por cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia. Até agora os especialistas sabiam que escutar música provocava diversas mudanças neurais e fisiológicas, mas pouco havia sido estudado sobre as mudanças na atividade genética.

Para detectar possíveis alterações genéticas ocasionadas pela música clássica, cientistas examinaram amostras de sangue de 48 pessoas antes e depois de escutarem o Concerto para Violino número 3, de Mozart. O estudo, dirigido pelo professor Chakravarthi Kanduri, concluiu que escutar esse tipo de música aumenta a atividade dos genes envolvidos na secreção de dopamina (substância associada aos mecanismos de recompensa do cérebro), na neurotransmissão sináptica (sinapses são os locais de contato entre os neurônios), na aprendizagem e na memória.

Leia também:

Estudo mostra como o cérebro relaciona músicas e cores

Alucinação musical faz mulher escutar rádio dentro da cabeça

Continua após a publicidade

Além disso, a atividade contribuiu para tornar menos ativos os genes envolvidos na degeneração do cérebro e do sistema imunológico, o que reduz o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas como o Parkinson ou a demência senil, afirmam os cientistas. “Os efeitos genéticos foram identificados apenas nos participantes que são fãs de música ou músicos profissionais” explicam os autores.

Curiosamente, vários dos genes analisados que se ativam ao escutar música também estão presentes nos pássaros cantores e são os responsáveis pela capacidade dessas aves de aprender a cantar. Esse fato, segundo os cientistas, sugere que existe “um cenário evolutivo comum na percepção dos sons entre os pássaros cantores e os humanos”.

(Com Agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.