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Musgo da Antártida retorna à vida após 1.500 anos congelado

O estudo é o primeiro a mostrar uma sobrevivência de tão longo prazo em uma planta

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h13 - Publicado em 17 mar 2014, 19h33

Amostras de musgo congelado na Antártida foram trazidas de volta à vida depois de mais de 1.500 anos, revelou um artigo publicado nesta segunda-feira no periódico Current Biology. O estudo, realizado por cientistas da Universidade Reading e pela Pesquisa Antártica Britânica, é o primeiro a mostrar uma sobrevivência de tão longo prazo em uma planta – o máximo registrado anteriormente era de vinte anos. Fenômenos mais prolongados só haviam sido observados em bactérias. “Estes musgos permaneceram congelados por um período muito prolongado”, disse Peter Convey, da Antártica Britânica. “Sua sobrevivência e recuperação é muito, muito mais longa do que qualquer coisa registrada antes.”

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Os musgos formam uma parte importante do sistema biológico em ambas as regiões polares e são as plantas dominantes em vastas áreas. Convey e seus colegas, segundo o artigo, estudam principalmente as amostras congeladas de musgo polar porque elas fornecem um arquivo das condições do clima no passado.

Depósitos de musgo do tipo estudado na Antártida datam de 5.000 a 6.000 anos, mas as amostras na qual os pesquisadores focaram sua análise têm cerca de 2.000 anos. Os pesquisadores cortaram as amostras de musgo congelado em pedaços finos, mantendo-as livres de contaminação, e as colocaram em uma incubadora com a temperatura e o nível de luz que são normais para o crescimento. Depois de poucas semanas, o musgo começou a crescer e, com a técnica de datação por carbono, os pesquisadores determinaram que o musgo tinha 1.530 anos. O experimento, destaca o artigo, demonstra que os organismos multicelulares podem sobreviver por períodos muito mais longos do que os cientistas consideravam possíveis até agora.

(Com EFE)

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