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Memórias mais marcantes são criadas até os 24 anos, diz estudo

Ao contar sua história de vida, idosos dão mais ênfase ao que aconteceu durante a adolescência e a juventude

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h14 - Publicado em 19 fev 2014, 17h32

Um novo estudo mostrou que, aos 25 anos, a maior parte das memórias mais importantes que uma pessoa terá já foi criada – pelo menos para os idosos na atualidade. Pesquisadores da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, perceberam que ao pedir para adultos mais velhos contarem sua história, eles destacaram na maior parte das vezes as grandes mudanças, sendo que muitas delas, como casamentos e filhos, ocorrem relativamente cedo na vida.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The reminiscence bump in older adults’ life story transitions

Onde foi divulgada: periódico Memory

Quem fez: Kristina L. Steiner, David B. Pillemer, Dorthe Kirkegaard Thomsen e Andrew P. Minigan

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Instituição: Universidade de New Hampshire, EUA, e outras

Dados de amostragem: 34 pessoas de 59 a 92 anos

Resultado: Os pesquisadores concluíram que, aos 25 anos, a maior parte das memórias mais importantes que uma pessoa vai ter já foi criada

“Quando as pessoas olham para trás e recontam suas memórias mais importantes, a maioria divide sua história em capítulos definidos por momentos que são quase universalmente relevantes: mudança de casa, ingresso na faculdade, primeiro emprego, experiência militar, casamento e nascimento dos filhos”, explica Kristina Steiner, doutoranda em psicologia e principal autora do estudo, publicado no periódico Memory.

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No primeiro teste, para conseguir uma abordagem mais natural, os pesquisadores conversaram com 34 membros de uma comunidade de aposentados, com idades entre 59 a 92 anos. Foi pedido a eles que contassem sua história livremente em 30 minutos. Uma semana depois, eles tiveram de dividir a narrativa em capítulos, definidos por eles mesmos. Assim, os cientistas encontraram uma tendência nos idosos a se lembrarem mais de eventos que aconteceram, no caso deles, entre os 17 e 24 anos.

“Nossas narrativas de vida são nossa identidade. Analisando essas narrativas, é possível prever o nível de bem-estar e condição psicológica dos adultos. Esse recurso pode ser utilizado na terapia para ajudar as pessoas a trabalharem questões e problemas em suas vidas”, explica Kristina.

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