Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Maior lua de Plutão pode ter abrigado oceano sob superfície

O oceano teria se congelado há muito tempo e se expandido, causando imensas ranhuras no solo. Indícios da presença de água são sempre comemorados pelos cientistas, uma vez que podem indicar locais que abriguem organismos vivos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h58 - Publicado em 25 fev 2016, 10h54

Novas imagens da sonda New Horizons, da Nasa, sugerem que a maior lua de Plutão pode ter sido lar para um grande oceano submerso sobre a superfície do astro. De acordo com uma nota da última semana da agência espacial americana, o oceano de Caronte se congelou há muito tempo e se expandiu, causando imensas ranhuras no solo. Indícios da presença de água são sempre comemorados pelos astrônomos, que buscam locais no espaço que possam abrigar organismos vivos, rastreando as condições que proporcionaram o surgimento dos seres por aqui, como a água ou moléculas orgânicas complexas.

Leia também:

Os primeiros frutos de uma nova era da exploração espacial

Continua após a publicidade

Sobrevoando Plutão: veja o vídeo que simula sensação de estar na missão New Horizons

Mudanças geológicas – De acordo com a Nasa, a superfície de Caronte é repleta de cumes, declives e vales com até sete quilômetros de profundidade. Segundo os especialistas, o conjunto de ranhuras no solo pode ter sido provocado por esse grande oceano, que teria se congelado sob a superfície do astro. Nesse processo, ele teria se expandido (como acontece com a água ao congelar), causando as fissuras na superfície, vistas pela New Horizons. “É como o que Bruce Banner faria com sua camiseta ao se tornar o Incrível Hulk”, explicou a agência espacial americana no comunicado.

Segundo os pesquisadores, a camada externa de Caronte era essencialmente composta por gelo formado de água. Quando a lua era jovem, o calor provocado pela atividade de elementos radioativos e também proveniente do interior do astro aqueceram essa camada, que derreteu e passou a ser um oceano subterrâneo. Quando Caronte esfriou, a água congelou e se expandiu, produzindo as falhas geológicas.

Continua após a publicidade

Abismos em Caronte – O sistema capturado em imagens feitas pela New Horizons tem cerca de 1.800 quilômetros de largura e crateras profundas. É uma área extensa – o Grand Canyon, nos Estados Unidos, tem 446 quilômetros de largura, com abismos de até 1,6 quilômetro de profundidade.

Outras luas do Sistema Solar ainda mantêm oceanos atuais de água líquida sob a superfície. De acordo com os astrônomos, alguns desses oceanos, em Europa e Ganimedes, as duas luas de Júpiter, e em Enceladus, uma das luas de Saturno, são considerados os melhores lugares para procurar vida microbiana.

Continua após a publicidade

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.