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Imagens do cérebro ajudam a ‘prever o futuro’, afirmam cientistas

Dificuldades de aprendizado, comportamento criminoso, tendência a manter hábitos saudáveis e resposta a medicamentos podem ser antecipados pelo estudo do cérebro dos pacientes

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h07 - Publicado em 8 jan 2015, 08h48

Imagens cerebrais podem ajudar a prever eventos futuros da vida de uma pessoa, mostrou uma revisão de 72 estudos publicada na quarta-feira no periódico Neuron. Dificuldade de aprendizado, comportamento criminoso, tendência a manter hábitos saudáveis e resposta a medicamentos podem ser observados por meio dessa técnica, o que a torna potencialmente útil para personalizar práticas médicas e educacionais.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Prediction as a Humanitarian and Pragmatic Contribution from Human Cognitive Neuroscience

Onde foi divulgada: periódico Neuron

Quem fez: John D.E. Gabrieli, Satrajit S. Ghosh e Susan Whitfield-Gabrieli

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Instituição: Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e outras

Resultado: Imagens cerebrais podem ajudar a prever eventos futuros da vida de uma pessoa, como dificuldades de aprendizado, comportamento criminoso, tendência a manter hábitos saudáveis e resposta a medicamentos

“Nós temos atualmente poucas evidências sobre que tipo de tratamento será eficaz para uma pessoa com diagnóstico psiquiátrico, como depressão e ansiedade”, disse ao site de VEJA John Gabrieli, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e principal autor do estudo. Por isso, de acordo com Gabrieli, são valiosas as ferramentas que ajudam a escolher o tipo de tratamento adequado para cada paciente – medicamentoso ou terapêutico, por exemplo.

Educação – Aplicada à educação, a tecnologia possibilitaria prever quais crianças com dificuldade de leitura podem apresentar melhoras substanciais nos próximos dois anos e quais têm menos probabilidade. “Em um estudo, mais de uma dúzia de testes tradicionais (QI, habilidades de leitura etc) não conseguiram prever quais crianças melhorariam e quais não. Já medições cerebrais tiveram precisão de 90%”, afirma Gabrieli. Assim, seria possível tentar outra abordagem com as crianças que dão indícios de que não evoluirão no aprendizado com as técnicas educacionais padrão. “Atualmente, nós esperamos o fracasso para começar a ajudar alguém.”

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Os autores também reconhecem a existência de questões éticas referentes a esse tipo de estudo. “Precisamos garantir que esse conhecimento de comportamentos futuros seja usado para personalizar a educação e a medicina, e não para reduzir o apoio a indivíduos com probabilidades maiores de fracasso”, afirma o pesquisador.

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(Da redação de VEJA.com)

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