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Humanidade esgota recursos que a Terra é capaz de renovar

Segundo duas ONGs internacionais, estaremos usando as reservas de recursos naturais disponíveis, sem reposição, até 31 de dezembro

Por Da redação
2 ago 2017, 09h31

A humanidade consumiu, nesta quarta-feira, o total dos recursos naturais que a Terra pode renovar em um ano. Co isso, viverá “de crédito” dos recursos armazenados até 31 de dezembro, calcula a ONG Global Footprint Network. Segundo a organização, que emitiu um comunicado em conjunto com a World Wildlife Fund (WWF, na sigla em inglês), esse momento, conhecido como “Dia de Sobrecarga da Terra”, chega mais cedo a cada ano.

“A partir dessa data, a humanidade terá consumido o conjunto dos recursos que o planeta pode renovar em um ano”, escreveram as ONGs no comunicado. “O custo deste consumo excessivo já é visível: escassez de água, desertificação, erosão dos solos, queda da produtividade agrícola e das reservas de peixes, desmatamento, desaparecimento de espécies. Viver de crédito só pode ser algo provisório porque a natureza não conta com uma jazida para nos prover indefinidamente.”

Segundo as organizações, para satisfazer nossas necessidades atuais, a humanidade deveria contar com o equivalente a 1,7 planeta. Embora o ritmo de progressão tenha reduzido um pouco nos últimos seis anos, esta data simbólica “continua avançando de maneira inexorável: este dia passou do final de setembro em 1997 a 2 de agosto neste ano”, destacam as ONGs.

Para seus cálculos, a Global Footprint leva em conta em particular a pegada de carbono, os recursos consumidos pela pesca, a pecuária, os cultivos, a construção e a utilização de água. As emissões de gases de efeito estufa “representam apenas 60% da nossa pegada ecológica mundial”, afirma.

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Segundo as duas organizações, “sinais animadores” indicam, no entanto, que “é possível inverter esta tendência”. Apesar do crescimento da economia mundial, “as emissões de CO2 vinculadas à energia não aumentaram em 2016, pelo terceiro ano consecutivo”, ressaltam. “Isto pode ser explicado pelo grande desenvolvimento das energias renováveis para produzir eletricidade”.

A comunidade internacional se comprometeu na Conferência de Paris sobre o clima (COP21), em dezembro de 2015, a reduzir as emissões de gases de efeito estufa com o objetivo de limitar o aquecimento global.

Levando em conta os dados científicos mais recentes, a Global Footprint recalcula a cada ano a data do “Dia de Sobrecarga” para os anos passados, desde que este “déficit ecológico” começou a se aprofundar, no início dos anos 1970.

(Com AFP)

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