Hubble detecta aglomerado de estrelas-monstro milhões de vezes mais brilhante que o Sol
As nove estrelas massivas possuem 100 vezes a massa do Sol e emitem gás e poeira em quantidade equivalente à massa da Terra todo mês
Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h58 - Publicado em 18 mar 2016, 11h56
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1/11 Foto de Westerlund 2,um aglomerado de cerca de 3 000 estrelas localizada a 20 000 anos-luz da Terra (VEJA.com/Divulgação/Divulgação)
2/11 Em 2002, astronautas assistiram a estrela V838 Monocerotis se tornar, temporariamente, a mais brilhante de nossa galáxia. Desde então, a luz que ela emitiu tem iluminado poeira que antes era invisível ao redor da estrela, um efeito conhecido como eco de luz (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
3/11 As três colunas de gás se encontram na região da Nebulosa de Águia, um jovem aglomerado estelar. A foto, conhecida como Os pilares da criação, tinham uma primeira versão de 1995 e foi refeita em 2014 (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
4/11 Colisão de duas galáxias fotografadas pelo telescópio Hubble (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
5/11 O aglomerado de estrelas NGC 3603 possuiu algumas das estrelas mais massivas já conhecidas (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
6/11 A Galáxia do Sombreiro é dominada por estrelas brancas brilhantes e envolvida por um disco de poeira (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
7/11 Duas galáxias interagindo gravitacionalmente formando uma rosa celestial (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
8/11 O cometa Ison visitou o Sistema Solar pela primeira e única vez em 2013, e então foi destruído ao se aproximar do Sol (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
9/11 Gás liberado por uma estrela morrendo atravessa o espaço a uma velocidade de mais de 966.000 quilômetros por hora (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
10/11 NGC 602 é uma coleção de estrelas azuis recém-formadas (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
11/11 Duas galáxias se sobrepondo, chamadas 2MASX J00482185-2507365 (HubbleSite/Divulgação/Divulgação)
Um time de especialistas da Nasa e da ESA (agência espacial europeia) revelaram com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble novas imagens do aglomerado de estrelas R136, na Nebulosa de Tarântula. O conjunto de estrelas está localizado há 170.000 anos-luz da Terra e abriga nove estrelas enormes, apelidadas de “estrelas-monstro”, que juntas são 30 milhões de vezes mais brilhantes que o Sol. O estudo, que foi publicado recentemente no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, deve auxiliar pesquisadores a compreender o desenvolvimento e funcionamento de estrelas massivas, sendo também uma prova da capacidade de Hubble.
De acordo com os pesquisadores, liderados por Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, as nove estrelas massivas possuem 100 vezes a massa do Sol e emitem gás e poeira em quantidade equivalente à massa da Terra todo mês, o que garante que elas não terão vida longa. Para realizar as observações os especialistas dissecaram a radiação ultravioleta do aglomerado de estrelas utilizando dois equipamentos a bordo do Hubble. “Novamente nosso trabalho demonstra que, mesmo em órbita por mais de 25 anos, ainda existem algumas áreas da ciência nas quais o Hubble se mostra unicamente capaz”, afirmou Crowther.
É possível que algumas dessas estrelas massivas muito próximas se tornem buracos negros no futuro, que podem se fundir eventualmente, assim como o movimento visto na primeira vez que as ondas gravitacionais foram detectadas. A equipe de pesquisadores vai continuar a analisar os dados recolhidos pelo Telescópio Espacial para identificar qual a origem desse aglomerado de “estrelas-monstro” e calcular as possibilidades da formação de novas ondas gravitacionais.
1/5 Documentário Hubble 3 mostra missão da Nasa em 2009, quando sete astronautas do ônibus espacial Atlantis consertaram telescópio Hubbleconsertaram telescópio Hubble (Divulgação/VEJA/VEJA)
2/5 Observatório Hubble flagra em detalhes a Helix, uma das mais próximas nebulosas da Terra, a apenas 650 anos-luz de distância. A imagem mostra uma fina rede de filamentos mergulhada nos gases (em vermelho e azul) ao redor de uma estrela que está morrendo (Divulgação/ M. Meixner (STScl) e T.A Rector/Nasa-Noao-ESA-Hubble Helix Nebula Team/VEJA/VEJA)
3/5 Lançado em 1990, o Hubble revela o universo como nenhum outro equipamento conseguiu antes, fornecendo imagens muito detalhadas do espaço (Divulgação/VEJA/VEJA)
4/5 Construído pela agência espacial americana (Nasa), o o observatório espacial Hubble é um dos mais conhecidos equipamentos de pesquisa da ciência moderna (Divulgação/VEJA/VEJA)
5/5 Revelada pelo Hubble, a nebulosa da Borboleta é um verdadeiro caldeirão de gases com temperaturas que podem ultrapassar os 250.000 graus Celsius. O centro é especialmente quente, brilhando em luz ultravioleta. Está localizada a cerca de 4.000 anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião (Divulgação/NASA, ESA, Hubble SM4 ERO Team/VEJA/VEJA)
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