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‘Hormônio do amor’ pode despertar sentimentos negativos

De acordo com pesquisadores, o hormônio ocitocina, conhecido por seu papel nas relações amorosas, também é capaz de estimular emoções como a inveja

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h04 - Publicado em 1 ago 2011, 19h04

Por muito tempo a ocitocina ficou conhecida como o ‘hormônio do amor’. Mas um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, mostra como a substância responsável por estimular o laço afetivo entre mãe e bebê ou a empatia entra duas pessoas também é capaz de promover sentimentos negativos ao despertar o desejo de posse. A pesquisa foi publicada no periódico especializado Current Directions in Psychological Science.

A função primária da ocitocina no corpo é promover as contrações musculares do útero durante o parto e estimular a produção de leite na amamentação. Produzida em uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, envolvida diretamente com as emoções e o comportamento sexual, a substância pode afetar outras áreas, geralmente de maneira benéfica, como as responsáveis pelo reconhecimento de fisionomias e por habilidades que nos ajudam a viver em sociedade. Diversos estudos já demonstraram que níveis mais altos de ocitocina tendem a promover a cooperação e a sociabilidade, na medida em que estimulam o altruísmo, a generosidade e outros comportamentos associados ao bem coletivo.

Entretanto, trabalhos recentes demonstraram que o hormônio pode estimular sentimentos bem diversos em ambientes muito competitivos, como o dos jogos de azar. Neste caso, o ocitocina parece estimular a inveja, em caso de derrota, e a euforia, em caso de vitória. De acordo com os pesquisadores, isso mostra que o hormônio não promove ‘emoções’ positivas ou negativas, simplesmente.

Na verdade, a ocitocina tende a estimular emoções que tenham relação com o desejo de posse. Se for assim, algumas abordagens experimentais que se valem da ocitocina devem ser repensadas: o uso da substância para diminuir a agressividade de um criminoso, já sugerido em estudos, poderia exacerbar emoções negativas, como a inveja e a raiva.

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