Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Genoma de formiga é sequenciado pela primeira vez

Depois da abelha doméstica, o sequenciamento da formiga é o segundo de uma família de insetos vivendo em comunidade

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h15 - Publicado em 27 ago 2010, 22h34

As formigas são extremamente sociais e sua capacidade de sobrevivência depende de seu grupo, de maneira muito semelhante aos humanos

Cientistas americanos conseguiram sequenciar pela primeira vez o genoma completo da formiga pertencendo a duas espécies diferentes, segundo trabalhos publicados na edição da revista Science desta sexta-feira. Depois da abelha doméstica, o sequenciamento é o segundo de uma família de insetos vivendo em comunidade e traz um novo aporte sobre seus comportamentos sociais excepcionalmente desenvolvidos.

“As formigas são criaturas extremamente sociais e sua capacidade de sobrevivência depende de seu grupo de maneira muito semelhante aos seres humanos”, revela Danny Reinberg, professor de bioquímica do Centro médico Langone da Universidade de Nova York, responsável pelo projeto de pesquisa. “Quer sejam operárias, soldados ou rainhas, as formigas representam um modelo de pesquisa ideal para determinar se a epigênese influencia o comportamento e o envelhecimento”, acrescentou.

A epigênese é uma teoria segundo a qual a constituição dos seres se inicia a partir de célula sem estrutura e se faz mediante sucessiva formação e adição de novas partes que, previamente, não existem no ovo fecundado.

A epigênese estuda como o meio ambiente e a história individual influenciam na expressão dos genes, e mais precisamente o conjunto de modificações transmissíveis de uma geração a outra.

Continua após a publicidade

O professor Reinberg mostra-se particularmente interessado em compreender como a epigênese age sobre a longevidade em determinados formigueiros nos quais as rainhas vivem até dez vezes mais que as formigas operárias. Estas vivem entre três semanas e um ano, enquanto que a rainha pode viver vários anos.

As formigas que tiveram o genoma sequenciado pertencem à espécie chamada de “formiga saltadora de Jerdon” e à da “formiga carpinteira da Flórida” considerada nociva no sudeste dos Estados Unidos. “O estudo dos genomas destas duas espécies é fascinante porque revelou diferentes comportamentos e papéis desenvolvidos pelas trabalhadoras”, revela o Dr, Reinberg.

“Embora todas as formigas numa colônia nasçam com o mesmo código genético, as diferentes ramificações neuronais que determinam o comportamento correspondente a cada classe social devem ser controladas po mecanismos epigenéticos”, deduz o pesquisador.

(Com Agência France Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.