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Fósseis de 280 milhões de anos são encontrados no Brasil

Pesquisadores descobrem embriões de mesosauros, os répteis aquáticos mais antigos do mundo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h40 - Publicado em 4 abr 2012, 13h47

Uma equipe internacional de cientistas descobriu no Brasil e no Uruguai alguns fósseis de embriões de répteis com aproximadamente 280 milhões de anos, informou nesta terça-feira o Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS).

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MESOSAURO

São os répteis aquáticos mais antigos do mundo. Eram encontrados na África e América do Sul. Os mesosauros foram a primeira evidência paleontológica da Pangeia, continente formado por África e América do Sul, entre 300 e 200 milhões de anos atrás.

Esses espécimes tinham comprimento máximo de 1,5 metro e suas características físicas incluíam cauda achatada lateralmente e narinas dorsais, semelhantes às dos jacarés.

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No Brasil, fósseis desses répteis são encontrados na formação geológica de Irati, que aparece desde o Rio Grande do Sul até Goiás.

Os embriões destes répteis pré-históricos e aquáticos, denominados mesosauros, são 60 milhões de anos mais velhos que os que haviam sido registrados até agora.

O estudo, publicado na revista científica Historical Biology, apresenta novas informações sobre o modo de reprodução dos mesosauros.

A pesquisa sugere que esses répteis eram vivíparos (quando o embrião se desenvolve dentro da fêmea) e não ovíparos (quando se desenvolve em um ovo). Isso porque foi possível demonstrar que os mesosauros armazenavam os embriões no útero durante a maior parte de seu desenvolvimento.

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Mas o estudo não é conclusivo: os pesquisadores também encontraram um ovo isolado, o que não permite descartar a hipótese da oviparidade. Uma possível explicação é que os mesosauros do Uruguai botavam ovos em um estado avançado de desenvolvimento.

O achado “é difícil de ser catalogado, mas provavelmente se trata, na maior parte dos casos, de embriões no útero, o que reforça a tese de que os mesosauros eram vivíparos”, explicaram os cientistas do CNRS.

A equipe é formada por Graciela Piñeiro, da Faculdade de Ciências de Montevidéu; Michel Laurin, do CNRS; e Melitta Meneghel e Jorge Ferigolo, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.

(Com Agência EFE)

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