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FAO defende cultivo de planta selvagem para fabricação de combustível

As sementes da jatropha podem ser transformadas para produzir biodiesel, que é menos poluente do que o diesel fóssil

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h16 - Publicado em 22 jul 2010, 19h37

O desenvolvimento do cultivo da jatropha, uma planta selvagem originária da América Latina, poderá permitir a produção de combustível nas regiões semi-áridas dos países em desenvolvimento, considerou nesta quinta-feira a Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“A jatropha poderá se tornar uma cultura de alta rentabilidade, produtiva em solos degradados e salinos de regiões sujeitas a poucas precipitações”, segundo o relatório divulgado pela FAO, com sede em Roma, junto com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida).

As sementes da jatropha podem ser transformadas para produzir biodiesel, que é menos poluente do que o diesel fóssil, e poderão abastecer famílias rurais pobres com eletricidade e combustível para cozinha.

Além disso, “os subprodutos (da cultura da jatropha) podem servir, entre outras coisas, para fabricar adubos ou ração para gado, e seu óleo pode ter várias utilidades, como a fabricação de sabão e de pesticidas, além do uso medicinal”, indica o relatório.

Para completar, as raízes do arbusto penetram profundamente no solo para encontrar água e suas raízes superficiais contribuem para fortalecer o terreno, impedindo a erosão.

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No entanto, o estudo da FAO e do Fida ressalta que “a jatropha ainda é essencialmente uma planta que deve ser desenvolvida”.

O aproveitamento de suas sementes, sua quantidade de óleo e a qualidade são extremamente variáveis: assim, o relatório pede apoio à pesquisa para que sejam obtidas melhores variedades e para o aumento da qualidade das sementes.

Em 2008, as plantações de jatropha chegavam a 900.000 hectares no mundo (760.000 na Ásia, 120.000 na África e 20.000 na América Latina), mas podem atingir 12,8 milhões de hectares até 2015.

(Com AFP)

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