Estudo: Relógios inteligentes podem acusar covid-19 antes de testes
Dados coletados pelo aparelho podem servir como base para diagnósticos precoces
Em um novo estudo, pesquisadores do hospital Mount Sinai, de Nova York, descobriram que o Apple Watch, relógio inteligente, é capaz de detectar sinais de coronavírus no organismo antes mesmo dos testes. Isso porque as mudanças nos batimentos cardíacos monitorados pelo relógio podem ser um sinal de covid-19 detectável até sete dias antes do diagnóstico da doença.
A detecção do coronavírus por meio desse método se deve ao fato de que uma alta taxa de variação nos batimentos pode indicar que o sistema imune, responsável pelo combate a infecções, está se esforçando. Assim, constatou-se que as pessoas cujos corações variavam muito de ritmo tinham chances maiores de estarem doentes do que as demais.
Os pesquisadores contaram com a participação de 297 profissionais da saúde do Mount Sinai entre abril e setembro de 2020. Cada um estava munido de um Apple Watch, conectados aos seus celulares.
Um estudo parecido que levou em conta informações coletadas dos relógios inteligentes de mais de 5,2 mil pessoas foi publicado em novembro do ano passado no periódico científico Nature Biomedical Engineering. A publicação da pesquisa mais nova serve como reforço de que esses aparelhos podem ser bastante úteis para a detecção precoce da covid-19 — especialmente quando se considera a popularidade desses aparelhos (só em 2019, mais de 30 milhões de Apple Watches foram vendidos).
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