Estudo genético revela como ebola se espalhou pela África
De acordo com os cientistas, epidemia de 2014 teve origem na Guiné e depois se disseminou por Serra Leoa, Libéria e Nigéria
Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h10 - Publicado em 29 ago 2014, 14h22
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1/28 Profissionais de saúde do grupo Médicos Sem Fronteiras trabalham na Libéria, um dos países mais afetados pelo ebola, em 18 de outrubro de 2014 (Zoom Dosso/AFP/AFP)
2/28 Profissional de saúde da Cruz Vermelha desinfeta local onde corpo de paciente infectado pelo ebola foi encontrado, em 10 de setembro, na Libéria (Zoom Dossot/AFP/AFP)
3/28 Membros do exército alemão recebem treinamento para atuar como enfermeiros no tratamento de pacientes infectados pelo ebola, em Hamburgo (Fabian Bimmer/Reuters/Reuters)
4/28 Vírus causador do Ebola (VEJA.com/Thinkstock/Thinkstock)
5/28 Os médicos Edward Goodman, do Hospital Presbiteriano de Dallas, e Mark Lester, chefe de pesquisas em saúde do Texas, durante coletiva de imprensa na qual anunciaram o primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos (Mike Stone/AFP/AFP)
6/28 Profissional do Médicos Sem Fronteiras em volta de itens que tiveram contato com infectados pelo ebola momentos antes de serem incinerados em Serra Leoa (Carl de Souza/AFP/AFP)
7/28 Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) se encontram nesta manhã (04) em Genebra, Suíça, para determinar que tratamentos experimentais poderiam ser usados na luta contra a epidemia do vírus da Ebola. As vacinas VSV-EBO e 'ChAd-EBO' que foram desenvolvidas nos Estados Unidos começam a ser produzidas na Europa e na África em setembro (Salvatore DiNolfi/EFE/EFE)
8/28 Na abertura do encontro de especialistas em potenciais terapias e vacinas para a Ebola em Genebra, na Suíça, participante lê documento sobre distritos afetados pelo vírus na Guiné (Denis Balibouse/Reuters/Reuters)
9/28 Médicos cercam paciente infectado com o vírus da Ebola que fugiu da quarentena do hospital Monrovias Elwa, no centro de Paynesville, Libéria (veja.com/Reuters/Reuters)
10/28 Enfermeiro trabalha na remoção e enterro de uma vítima de Ebola no Estado da Virgínia, nos arredores de Monrovia, na Libéria (Ahmed Jallanzo/EFE/EFE)
11/28 Residentes do bairro de West Point, na cidade de Monrovia, celebram liberdade da quarentena do vírus Ebola dada pelo governo liberiano - 30/08/2014 (2Tango/Reuters/Reuters)
12/28 Na China, funcionários de um navio de carga passam por procedimento contra o contágio do vírus Ebola, em 19/08/2014 (veja.com/Getty Images/Getty Images)
13/28 Centenas de pessoas participaram do evento de prevenção do Ebola, na província de Monróvia, na Libéria. O governo e grupos internacionais estão alertando os moradores do perigo da transmissão do vírus, incitando as pessoas a lavarem as mãos para ajudar a prevenir a propagação da epidemia (John Moore/Getty Images/Getty Images)
14/28 Na Libéria, mulheres esperam para serem atendidas no programa Médicos Sem Fronteiras (MSF), no centro de tratamento de Ebola, na província de Monróvia. O vírus já matou mais de mil pessoas em quatro países africanos desde o início do surto (John Moore/Getty Images/Getty Images)
15/28 Trabalhadores preparam o centro de tratamento de Ebola do programa Médico Sem Fronteiras (MSF), na província de Monróvia, na Libéria, em 18/08/2014 (John Moore/Getty Images/Getty Images)
16/28 Fiéis são fotografados rezando na praia de Aladura, na província de Monróvia, na Libéria. O país passa por uma crise humanitária desde que o vírus Ebola se expalhou em todo o território nacional (John Moore/Getty Images/Getty Images)
17/28 Religiosos Miguel Pajares, o primeiro espanhol infectado com o Ebola, e a missionária Juliana Bohi, na chegada ao hospital Carlos III em Madri, onde receberão tratamento (Emilio Naranjo/EFE/EFE)
18/28 Agente de saúde da informações sobre a prevenção do vírus Ebola (VEJA.com/Reuters/Reuters)
19/28 Na Libéria, garoto de 10 anos fica de quarentena após sua mãe morrer de ebola (veja.com/AFP/AFP)
20/28 Imagem mostra o médico americano Kent Brantly na Libéria. Ele contraiu o ebola enquanto realizava trabalho voluntário no país (Jony Biker/AFP/AFP)
21/28 Homem segura jornal com imagem do diplomata liberiano Patrick Sawyer, morto pelo vírus ebola na cidade de Lagos, na Nigéria (veja.com/AFP/AFP)
22/28 Homem cola informativo sobre o vírus ebola, na Libéria (VEJA.com/AFP/AFP)
23/28 Um homem usa luvas de plástico para evitar contaminação pelo vírus Ebola, na cidade de Monrovia, na Libéria (Ahmed Jallanzo/EFE/VEJA/VEJA)
24/28 Na Libéria, agente de saúde da informações sobre a prevenção do vírus Ebola (VEJA.com/Reuters/Reuters)
25/28 Equipe do Médicos Sem Fronteiras supervisiona a descarga de materiais de proteção e saúde em geral, no aeroporto de Conacri, na República da Guiné, para o combate a propagação do vírus Ebola e tratar as pessoas já infectadas. O número de mortos em surto de Ebola na África Ocidental subiu para 603, segundo divulgação da Organização Mundial da Saúde (OMS), com foco em Serra Leoa e Nigéria (Cellou Binani/AFP/VEJA/VEJA)
26/28 Agente de saúde verifica um passageiro na saída do aeroporto de Conacri, na República da Guiné. As medidas fazem parte de um programa de ações contra a propagação do vírus Ebola em todo o continente africano (Cellou Binani/AFP/VEJA/VEJA)
27/28 Na Libéria, homens leem um cartaz com informações sobre a prevenção do vírus Ebola, na cidade de Monróvia (Jallanzo/EFE/VEJA/VEJA)
28/28 Um farmacêutico procura por medicamentos em uma farmácia da cidade de Lagos, na Nigéria. O país declarou alerta contra a propagação do Ebola, um dia após a primeira morte pelo vírus ser confirmada na região (Utomi Ekpei/AFP/VEJA/VEJA)
Como resposta ao maior surto de ebola da história, um grupo internacional de cientistas sequenciou e analisou 99 genomas do vírus. Com o estudo, publicado nesta sexta-feira, na revista Science, foi possível rastrear a origem e transmissão do vírus no surto atual – informações que são essenciais para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e tratamentos. A pesquisa mostrou que o genoma do vírus atual tem mais de 300 modificações genéticas em relação às linhagens das epidemias anteriores da doença.
O estudo foi realizado pelo Broad Institute do MIT e Harvard, em colaboração com o Ministério da Saúde de Serra Leoa. Cinco dos 58 autores do artigo contraíram o vírus do ebola e morreram antes da publicação, entre eles o médico Sheik Humarr Khan, especialista na febre de Lassa – uma febre hemorrágica viral – do Centro Africano de Genômica de Doenças Infecciosas, Saúde Humana e Hereditariedade.
Primeiro surto – Segundo os autores, as linhagens de ebola atuais têm um ancestral comum com o primeiro surto da doença, ocorrido em 1976. Os pesquisadores traçaram o caminho de transmissão e as relações evolutivas das amostras, revelando que a linhagem da atualidade divergiu da versão do vírus nos últimos dez anos. Segundo eles, o surto de 2014 teve origem na Guiné e se espalhou por Serra Leoa, Libéria e Nigéria.
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