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Estudo aponta que poluição pode causar 1 milhão de óbitos fetais por ano

Resultados de pesquisa global feita pela Universidade de Pequim, na China, apontaram a presença de partículas tóxicas nos cérebros e pulmões dos fetos

Por Marilia Monitchele
30 nov 2022, 09h15

Um estudo feito em 137 países da América Latina, África e Ásia aponta que quase metade dos óbitos fetais podem estar ligados à exposição à poluição. Isso significa cerca de um milhão de mortes prematuras anuais causadas principalmente pela poluição do ar decorrente da queima de combustíveis fósseis.

A pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Pequim, na China, é o primeiro estudo global sobre o assunto, e foi baseada em dados de óbito de mais de 45.000 bebês natimortos e nascidos vivos nos três continentes, que concentram aproximadamente 98% das mortes fetais. Os resultados apontaram para a presença de partículas tóxicas de poluição nos cérebros e pulmões dos fetos.

Em 2018, foram detectadas pela primeira vez partículas tóxicas semelhantes em placentas. Nessas circunstâncias já era conhecida a relação entre a poluição e o aumento de abortos, partos prematuros e subpeso fetal, além de atrasos no desenvolvimento cerebral do bebê. O estudo observou um impacto maior em gestações de mulheres mais velhas, mas não explorou como a contaminação por pequenas partículas de poluição podem resultar em natimortos.

Um relatório publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 2020 classifica os óbitos fetais como uma “tragédia negligenciada“. Os esforços atuais para reduzir o número de mortes prematuras de bebês focam apenas nos serviços médicos, enquanto fatores ambientais são praticamente ignorados.

De acordo com o time de pesquisadores liderado pelo cientista ambiental Tao Xue, o cumprimento das metas de qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode evitar um número considerável de óbitos fetais.

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