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Erupções em supervulcões poderiam ser previstas com estudo do magma

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h47 - Publicado em 1 fev 2012, 16h43

Londres, 1 fev (EFE).- As erupções de supervulcões adormecidos a centenas de anos poderiam ser previstas com a análise das mudanças na composição do magma, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira na revista britânica ‘Nature’.

A investigação analisou os processos que ocorrem no magma das caldeiras vulcânicas e o tempo em que eles ocorrem, o que dá mais informações sobre o que se sucede antes de uma erupção.

Os supervulcões são capazes de expulsar milhares de quilômetros cúbicos de magma em poucos dias, mas sua forma não é associada a uma montanha, como os vulcões normais, e geralmente se encontram em locais planos.

A equipe, liderada pelo geólogo Timothy Druittm, da universidade francesa Blaise Pascal, e por Jon Blundy, da universidade britânica de Bristol, estudou os cristais incrustados em rochas vulcânicas da ilha grega de Santorini.

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Este material faz parte da larva derramada numa grande erupção ocorrida em torno de 1.600 a . C., que contribuiu para configurar o arquipélago e que aconteceu 18 mil anos depois do episódio anterior.

Os geólogos descobriram que nos cem anos anteriores a uma erupção a reserva de magma dentro do vulcão aumentou e ocorreram mudanças em sua composição.

O prazo de tempo entre erupções deste tipo costuma ser de milhares de anos, mas é difícil calcular esse período pois ainda não foram realizadas pesquisas suficientes sobre o fenômeno.

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No entanto, esta nova investigação abriu caminho para a previsão de uma erupção de um supervulcão. Os cientistas consideram que as remodelações no magma ocorrem aproximadamente cem anos antes de ocorrer uma erupção.

Por isso, a observação a longo prazo das mudanças no magma permitiria prever erupções devastadoras em supervulcões adormecidos há muito tempo, mais ainda parcialmente ativos, como em Long Valley e Yellowstone, nos Estados Unidos, e em Campi Flegrei, na Itália. EFE

cgo/dk

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