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Em feito histórico, nave da China pousa em Marte

O rover Zhurong tocou a superfície do planeta vermelho na manhã deste sábado

Por Sergio Figueiredo Atualizado em 15 Maio 2021, 10h02 - Publicado em 15 Maio 2021, 09h46
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    Simulação computadorizada do pouso do conjunto de lander e rover chineses em Marte - (CNSA/Divulgação)

    O lander (nave de pouso) levando o rover Zhurong tocou a superfície de Marte nas primeiras horas desta manhã de sábado (horário de Pequim), realizando assim um feito inédito para a China e histórico para a humanidade. É o primeiro jipe-robô de uma nação que não os Estados Unidos a descer no planeta vermelho.

    A missão Tianwen-1, composta de uma sonda orbital, um lander e um rover, decolou do centro de lançamento de foguetes da China em julho do ano passado, entrando na órbita de Marte em fevereiro, poucos dias antes do rover americano Perseverance. No entanto, diferentemente do robô da Nasa, Zhurong permaneceu atracado à  nave-mãe por três meses, antes de receber o comando para se desprender dela e descer ao planeta.

    O lander carregando Zhurong pousou na região conhecida como Utopia Planitia, uma extensa planície no hemisfério norte que a comunidade científica acredita ter sido um mar ou um lago há bilhões de anos. A China busca prova cabal da existência de água congelada, uma tese que ainda precisa ser comprovada.

    Para cumprir sua tarefa, o rover está equipado com uma câmera frontal, uma câmera multiespectral (capaz de captar imagens que não são visíveis a olho nu), um radar para exploração do subsolo, um detector para análise de superfície, um detector de campo magnético e um monitor meteorológico. Zhurong deverá desembarcar do lander por uma rampa e iniciar a rolagem na superfície marciana nos próximos dias.

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    Depois de se separar da sonda orbital, o lander ainda viajou pelo espaço por quase três horas, até entrar na atmosfera de Marte a uma altitude de 125 quilômetros, iniciando uma perigosa descida. Primeiro, a própria fricção com a atmosfera rarefeita de Marte ajudou a desacelerar a nave. Em seguida, os sistemas automáticos acionaram o paraquedas. Quando o conjunto atingiu a velocidade adequada de menos de 100 metros por segundo, o paraquedas e o escudo de calor foram ejetados, e o lander, enfim, acionou seus retrofoguetes para um pouso suave.

    Todos esses comandos foram pré-programados, pois, devido à distância atual de Marte, que está a mais de 318 milhões de quilômetros da Terra, os dados levam cerca de 20 minutos para chegar ao centro de controle espacial em Pequim, de onde o vice-presidente Han Zheng acompanhou ao vivo o pouso. O presidente Xi Jinping cumprimentou a agência espacial chinesa pelo sucesso da missão.

     

     

     

     

     

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