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Em conflito entre amigos, menina sofre mais que menino

Pesquisa feita nos EUA com 267 crianças mostra que garotas sentem mais raiva e tristeza que os garotos quando uma amizade os desaponta

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h54 - Publicado em 22 nov 2011, 16h54

Meninas pré-adolescentes sentem mais raiva e tristeza que garotos da mesma idade quando enfrentam decepções causadas por amigos. É o que revela uma pesquisa realizada na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, com garotas entre 9 e 11 anos. A pesquisa foi publicada no periódico Child Development.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: When Friends Disappoint: Boys’ and Girls’ Responses to Transgressions of Friendship Expectations

Onde foi divulgada: revista Child Development

Quem fez: Julie Paquette MacEvoy e Steven Asher

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Instituição: Universidade de Duke, Estados Unidos

Dados de amostragem: 267 crianças entre 9 e 11 anos

Resultado: Meninas sentem mais raiva e tristeza do que meninos em situações de conflito com amigos. E são tão vingativas e agressivas quanto os meninos em situações de quebra de confiança.

Os pesquisadores mostraram 16 situações hipotéticas para 267 crianças entre 9 e 11 anos. As histórias relatavam situações em que um amigo frustrava alguma expectativa, como não cumprir com a obrigação em um trabalho de escola ou não se importar com a doença do bicho de estimação do outro.

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As crianças relataram então como se sentiriam se cada uma das situações ocorresse com elas, como elas interpretariam o comportamento do amigo e o que fariam a respeito.

Os resultados mostraram que as meninas ficariam mais desapontadas. Elas interpretaram mais negativamente as atitudes dos amigos e relataram mais raiva e tristeza do que os meninos. Por outro lado, as meninas seriam tão vingativas e agressivas quanto os meninos em situações de quebra de confiança e amizade.

O estudo também apontou que a tristeza pode servir para estimular o desejo de tentar resolver o problema e preservar a amizade. Para os autores, a tristeza também funciona como uma ‘cola social’ dos relacionamentos, animando as partes a superar conflitos. O estudo tem implicações na forma como os educadores tentam ajudar crianças a desenvolver relacionamentos saudáveis.

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