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Ecologistas questionam veto parcial de Dilma a Código Florestal

Por Pedro Ladeira
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h35 - Publicado em 25 Maio 2012, 18h05

A organização ambientalista WWF questionou nesta sexta-feira a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar apenas parcialmente a reforma do Código Florestal, que os ambientalistas queriam vetar na totalidade porque afirmam que diminui a proteção da Amazônia e de outros ecossistemas do país.

“A sociedade brasileira e mundial vê um país que continua jogando com o futuro de suas florestas”, criticou a encarregada da WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.

“O veto parcial contraria os apelos da maioria da sociedade” para que Dilma vetasse a lei na íntegra e que se traduziram em dois milhões de assinaturas de pessoas de todo o mundo pedindo o veto a Rousseff, entregues à presidente na quinta-feira, destacou.

“Rousseff vai tentar fazer com que o Brasil seja visto na cúpula Rio+20 como o país que vetou os pontos que mais fragilizavam a proteção das florestas no país”, afirmou o encarregado do Instituto Socioambiental (ISA), Raul do Vale.

“Recebemos com preocupação o anúncio do veto parcial porque nos parece que grande parte dos pontos mais nocivos para o meio ambiente foram mantidos e apenas uns poucos, retirados; além disso, o veto terá que passar por um Congresso que tem maioria da bancada ruralista”, acrescentou.

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As organizações expressaram preocupação com uma flexibilização da proteção e recuperação de áreas desmatadas que será exigida dos pequenos produtores, embora tenham evitado emitir uma opinião definitiva até que o texto seja publicado na próxima segunda-feira, com todos os detalhes.

Um mês antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que o Brasil sediará em junho, a presidente Dilma decidiu, nesta sexta-feira, vetar 12 artigos e introduzir 32 modificações no Código Florestal aprovado há um mês pelo Congresso, onde predominou o forte lobby agropecuário.

A lei marca a fronteira entre a agricultura e as florestas do país, estabelecendo o percentual de florestas em propriedades privadas na Amazônia e em outros ecossistemas que deve ser preservado.

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