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Cientistas têm ‘90% de certeza’ de que há uma câmara secreta na tumba de Tutancâmon

De acordo com o arqueólogo britânico Nicholas Reeves, a múmia da rainha Nefertiti pode estar escondida no local. Se for confirmada, descoberta seria "a maior descoberta arqueológica do século"

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h00 - Publicado em 30 nov 2015, 14h54

Há 90% de chances de que haja uma ou mais câmaras secretas escondidas no túmulo de Tutancâmon, na cidade de Luxor, no Egito, declararam autoridades egípcias neste sábado (28). Caso seja confirmada, a presença desse espaço pode resolver um dos maiores enigmas da história antiga: a existência da cripta secreta em que a rainha Nefertiti estaria enterrada.

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De acordo com Mamud al Damati, ministro de Antiguidades egípcio, procedimentos invasivos para confirmar a existência da sala secreta somente serão iniciados após a execução de análises minuciosas – que serão feitas pelo especialista japonês em radares, Hirokatsu Watanabe – para assegurar-se de que é exatamente o que há por trás do muro. O uso de radares é o indicado para que não sejam feitas alterações nas paredes que possam danificar o túmulo, um dos mais importantes do Egito.

O chefe do departamento de Antiguidades de Luxor, Mustafa Waziri, garantiu que, mesmo com a comprovação da existência de câmaras ocultas, os muros da tumba de Tutancâmon jamais serão tocados. “Há outras vias (de chegar à suposta câmara oculta), podemos tentar entrar por fora ou pelas câmaras laterais, mas jamais se tocará na câmara (funerária) de Tutancâmon”, ressaltou Waziri.

Estudo – A busca pela rainha na tumba de Tutancâmon teve início após a publicação, em julho, de um artigo do arqueólogo britânico Nicholas Reeves. No estudo, ele afirma que, ao observar alguns detalhes das paredes da sepultura do faraó notou que elas poderiam abrigar duas câmaras secretas que foram fechadas e camufladas. Uma delas guardaria a múmia de Nefertiti, que viveu entre 1380 a.C e 1345 a.C, conhecida por sua beleza e cujo corpo jamais foi encontrado. A outra seria uma sala de armazenamento.

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O uso de radares, que teve início em 22 de outubro, só foi autorizado pelas autoridades porque esse tipo de tecnologia não afeta o estado dos muros interiores do sepulcro. Além disso, segundo Mamduh al Damati, ministro de Antiguidades egípcio, a obtenção do acordo por parte da Comissão Permanente de Antiguidades “representa um novo passo que poderia levar a uma grande descoberta arqueológica, que seria a maior do século”.

Rainha misteriosa – Em setembro, Reeves viajou até o Vale dos Reis, em Luxor, para participar de inspeções que ajudariam a confirmar a localização da múmia da rainha. As ranhuras previstas por ele em seu estudo foram encontradas no fim de setembro. Damati afirmou em outubto que espera que o enigma sobre a possibilidade de encontrar a tumba de Nefertiti por trás da de Tutancâmon seja resolvido antes do final do ano. O ministro também se mostrou seguro de que exista “algo” por trás da câmara do jovem faraó, embora tenha deixado dúvidas sobre o fato de que seja o sepulcro da rainha do Antigo Egito.

Segundo Damati, outras duas mulheres egípcias poderiam estar enterradas em câmaras dentro da tumba de Tutancâmon: a rainha Meritaton, filha e mulher de Aquenaton, ou Kiya, mãe de Tutancâmon.

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(Da redação)

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