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Cientistas se unem para revelar genes da ‘E. coli’

Primeiras descobertas foram anunciadas durante conferência

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h01 - Publicado em 5 set 2011, 13h24

Dez variantes da bactéria Escherechia coli, que provocou dezenas de mortes e deixou milhares de pessoas doentes este ano na Alemanha e em 15 outros países da Europa, tiveram seus genes sequenciados em laboratórios ao redor do mundo. O anúncio foi feito em uma conferência de microbiologia na Grã-Bretanha.

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  1. Escherechia coli (E. coli) – bactéria encontrada em grandes quantidades no sistema digestivo dos seres humanos, vacas e outros mamíferos. Em vários países, a bactéria já foi responsável por grande número de focos de contaminação. Na maioria dos casos, a doença provoca problemas não-letais no estômago. No entanto, a E. coli entero-hemorrágica (ECEH) provoca sintomas mais graves, que vão desde diarreia sanguinolenta à síndrome hemolítica-urêmica.
  2. Síndrome hemolítica-urêmica – uma complicação grave causada pela toxina produzida pela E. coli que afeta o sangue e os rins.

O sequenciamento começou em junho, em um laboratório chinês. A sequência foi distribuída para que outros laboratórios pudessem estudá-la. Isso tornou possível identificar que genes especificamente provocam a síndrome hemolítica-urêmica (SHU) e a diarreia sanguinolenta causadas pela E. coli O104:H4.

“Descobrimos que a cepa de E. coli responsável pelo surto na Alemanha carrega uma grande quantidade de genes envolvidos com a doença. São genes que têm relação direta com a capacidade da bactéria de ser resistente aos antibióticos”, disse Lisa Crossman, chefe do projeto Genoma Microbiano do Centro de Análises do Genoma em Norwich, na Grã-Bretanha.

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Pesquisadores também descobriram que a cepa que causou a epidemia está proximamente relacionada com a uma variante da E. coli isolada na África Central há alguns anos, responsável por casos graves de diarreia. “A E. coli O104:H4 causadora da epidemia ficou mais perigosa após ganhar, a partir de um vírus capaz de infectar bactérias, a habilidade de produzir uma toxina”, afirmou Lisa.

Segundo ela, saber quais são os genes que produzem resistência a antibióticos são importantes para evitar, no futuro, surtos semelhantes ao que houve na Alemanha.”

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