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Cientistas revelam nova espécie de dinossauro carnívoro

Bicentenária argentina é parente primitivo do Tiranossauro Rex e pertence à mesma família de répteis que deu origem às aves

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h32 - Publicado em 27 jun 2012, 11h19

Pesquisadores argentinos anunciaram a descoberta de uma nova espécie de dinossauro carnívoro. O achado pode contribuir para novos estudos sobre a evolução dos grandes répteis.

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CELUROSSAUROS

Os celurossauros foram os dinossauros mais próximos das aves atuais. Os pássaros são os únicos descendentes vivos dos celurossauros. Chegavam a medir até três metros de comprimento, tinham pescoço longo e flexível e cauda comprida. Eram adaptados para correr. Seus exemplos mais famosos são o Tiranossauro Rex e o Velociraptor.

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A nova espécie, apresentada por pesquisadores do Museu Argentino de Ciências Naturais (MACN) de Buenos Aires, foi batizada de Bicentenária argentina e seus restos foram achados na província de Rio Negro, na Patagônia argentina.

Os pesquisadores acreditam que a espécie seja a primeira representante encontrada de uma nova linhagem dentro da família dos celurossauros, dinossauros que deram origem às aves.

Fernando Novas, diretor do museu, afirmou que apesar de várias espécies dos celurossauros serem bastante conhecidas, como o Tiranossauro Rex e o Velociraptor, não se sabe muito sobre os primeiros celurossauros.

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Os paleontólogos acreditam que o novo dinossauro teria o corpo coberto por penas. Os dinossauros adultos do grupo dos Bicentenária teriam entre 2,5 e 3 metros de comprimento, eram ágeis, magros e, pela forma de seus dentes e a presença das garras, teriam sido caçadores. “Podemos suspeitar que se alimentavam de pequenos dinossauros, herbívoros e filhotes de dinossauros”, disse Novas.

As rochas que continham os ossos do Bicentenária têm cerca de 90 milhões de anos. Elas correspondem ao período Cretáceo Superior, que vai de 98 milhões a 65 milhões de anos atrás. Foi um período de grande sucesso para os dinossauros, com muitas novas espécies aparecendo e se diversificando. “Os fósseis de celurossauros primitivos são raros. Por isso, essa nova espécie é muito importante”, disse Steve Brusatte, da divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural, dos Estados Unidos.

Para Brusatte, o achado do Bicentenária não só ajuda a compreender melhor as origens das aves e seus parentes mais próximos, mas também “indica que os continentes da América do Sul, África, e também na Austrália, tiveram uma maior diversidade de pequenos dinossauros acima do normal.”

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(Com agência EFE)

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