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Cientistas rastreiam poluição causada por biocombustível

Estudo encontra assinatura química única do etanol produzido pelo homem e assim consegue diferenciá-lo das emissões naturais

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h04 - Publicado em 3 ago 2011, 20h12

“A maior parte do etanol na atmosfera em áreas urbanas é convertida em substâncias tóxicas para os seres humanos”, diz o cientista Brian Giebel

Cientistas desenvolveram uma técnica para rastrear a poluição deixada por veículos movidos a biocombustível. O novo procedimento, desenvolvido na Universidade de Miami (EUA), analisa uma assinatura exclusiva das moléculas de combustível lançadas na atmosfera e pode diferenciá-las das emissões naturais.

Os cientistas descobriram que o etanol misturado no combustível dos veículos não é completamente queimado: parte é lançada para a atmosfera, carregando uma quantidade diferente de isótopos de carbono em relação às emissões naturais, vindas da maioria das plantas. Isso porque o milho e a cana-de-açúcar utilizados para fabricar biocombustível têm assinaturas bioquímicas próprias.

A equipe sugere que essa assinatura química do etanol seja usada para rastrear a poluição em áreas urbanas. Os pesquisadores descobriram que 75% do etanol suspenso no ar de Miami vêm de biocombustíveis produzidos pelo homem.

De acordo com estimativas globais de emissão, as plantas emitem três vezes mais etanol que biocombustíveis produzidos pelo homem. “Se a quantidade de etanol nos combustíveis continuar a aumentar, as emissões dos veículos poderão ultrapassar as naturais”, disse Brian Giebel, um dos autores do projeto. “Se isso acontecer será um grande problema, porque a maior parte do etanol na atmosfera em áreas urbanas é convertida em substâncias tóxicas para os seres humanos”, afirmou.

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