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Cientistas fazem primeiro teste de voo de inseto robô

Criado por pesquisadores de Harvard, o 'RoboBee' pesa menos de um décimo de grama e pode bater as asas até 120 vezes por segundo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h20 - Publicado em 3 Maio 2013, 13h51

Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, fizeram o primeiro voo controlado de um minúsculo “inseto robô”. Pesando menos de um décimo de grama, o protótipo é capaz de levantar voo verticalmente e se mover para os lados batendo suas finas asas até 120 vezes por segundo. Apesar de se chamar RoboBee (Robô abelha), o dispositivo foi inspirado no formato de uma mosca. O estudo que descreve o projeto foi publicado online nesta quinta-feira na revista Science.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Controlled Flight of a Biologically Inspired, Insect-Scale Robot

Onde foi divulgada: revista Science

Quem fez: Kevin Y. Ma, Pakpong Chirarattananon, Sawyer B. Fuller e Robert J. Wood

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Instituição: Universidade Harvard

Resultado: Os pesquisadores fizeram o primeiro voo controlado de um inseto robô. O RoboBee (robô abelha) pesa 80 miligramas e bate as asas 120 vezes por segundo.

Desenvolver um robô tão pequeno foi um desafio para os pesquisadores, que trabalham no projeto há mais de uma década. “Nós tivemos que desenvolver soluções para tudo”, conta Robert Wood, integrante da equipe.

Um dos desafios foi encontrar um motor para o movimento das asas. O pequeno robô utiliza tiras de cerâmica que se expandem e se contraem quando um campo elétrico é ativado. Suas articulações são dobradiças de plástico envoltas em fibras de carbono. Um sistema de controle comanda os movimentos do robô, que precisa ser muito ágil, uma vez que, em pequena escala, mesmo mudanças leves de correntes de ar podem afetar o voo.

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De acordo com os pesquisadores, o RoboBee poderia ser utilizado para monitoramento ambiental, operações de busca e resgate ou na polinização de plantações. Além disso, os materiais e técnicas de fabricação desenvolvidos para que o robô pudesse ser criado também podem contribuir para o avanço de diversas outras áreas da ciência.

“As moscas fazem acrobacias aéreas incríveis na natureza”, afirma Sawyer B. Fuller, coautor do estudo. “A capacidade delas vai além do que nós podemos fazer com o nosso robô. Então, gostaríamos de entender mais sobre elas para aplicar os conhecimentos ao nosso projeto”, diz o pesquisador, que estuda o comportamento das moscas em dias de vento intenso.

Cooperação – O pesquisador Robert Wood afirma que os próximos passos do projeto vão envolver trabalhos paralelos de outras equipes. Essa cooperação tem a finalidade de buscar soluções para os problemas que ainda não foram resolvidos. A questão da energia é uma delas. O RoboBee funciona ligado a um fio, já que os pesquisadores não conseguiram armazenar energia em um compartimento pequeno o bastante que possa ser integrado ao corpo do dispositivo.

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