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Cientistas descobrem planeta que orbita três estrelas, rara formação no Universo

A análise do sistema, próximo da Terra e bastante brilhante, pode trazer novas descobertas e informações sobre o cosmo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 5 abr 2016, 14h15

Cientistas americanos descobriram um planeta que orbita três estrelas, algo raro de se encontrar no Universo. É a quarta vez que os astrônomos registram o fenômeno, que foi visto a 385 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) de distância da Terra. O estudo, publicado recentemente na revista científica Astronomical Journal descreve como o planeta, batizado de KELT-4Ab, orbita as estrelas KELT-4A, KELT-4B e KELT-4C. Segundo os pesquisadores, a análise da composição, relativamente próxima da Terra (em termos astronômicos) e bastante brilhante, poderá trazer novas descobertas e informações sobre a organização do cosmo.

KELT-4Ab é um planeta que estaria em uma categoria chamada “Júpiter quente” (com massa similar ou maior do que a do gigante gasoso Júpiter). No entanto, é mais quente e tem órbita mais próxima de sua estrela-mãe do que os corpos celestes normalmente descritos nessa classe. Além disso, o astro orbita apenas um dos sóis, KELT-4A, e essa grande e brilhante estrela é circulada por KELT-4B e KELT-4C, um par estelar.

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Enquanto o astro KELT-4Ab demora três dias para completar uma volta em torno da maior estrela, a dupla de estrelas orbita uma a outra a cada 30 anos e ambos circulam KELT-4A a cada 4.000 anos ou mais, segundo os especialistas. A pesquisa, liderada por Jason Eastman, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos Estados Unidos, utilizou o telescópio Kilodegree Extremely Little Telescope (KELT) para realizar as observações do raro sistema de três sóis.

Comportamento peculiar – Mesmo com a descoberta, os especialistas ainda não sabem explicar o comportamento do planeta, diferente do apresentado por “Júpiteres quentes”.

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“O esperado de planetas gasosos com o tamanho de Júpiter é que eles se formem longe de sua estrela-mãe e permaneçam distantes, como o nosso planeta Júpiter fez. Exatamente como KELT-4Ab ficou tão perto de sua estrela ainda é uma questão sem resposta, mas a teoria é que ele migrou para lá após interações com um terceiro corpo – neste caso, a dupla de estrelas KELT-B e KELT-C”, afirmou Eastman ao site especializado Space.com.

Para encontrar respostas a essa questão, os astrônomos pretendem utilizar o satélite Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), para realizar novas observações sobre o sistema tão incomum.

(Da redação)

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