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Cientistas descobrem galáxia com três buracos negros gigantes em seu centro

Segundo os pesquisadores, a fusão entre galáxias pode resultar em casos desse tipo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 26 jun 2014, 17h24

Cientistas encontraram uma galáxia com três buracos negros supermassivos em seu centro, a uma distância de aproximadamente 4 bilhões de anos-luz da Terra. Acredita-se que cada uma das grandes galáxias do Universo tenha em seu centro um buraco negro gigante, com milhões ou bilhões de vezes a massa do Sol. A fusão entre galáxias, segundo pesquisadores, pode resultar em casos com mais de um buraco negro. A pesquisa que relata a descoberta foi publicada nesta quarta-feira, na revista Nature.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A close-pair binary in a distant triple supermassive black hole system

Onde foi divulgada: periódico Nature

Quem fez: R. P. Deane, Z. Paragi, M. J. Jarvis, M. Coriat, G. Bernardi, R. P. Fender, S. Frey, I. Heywood, H.-R. Klöckner, K. Grainge e C. Rumsey

Instituição: Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial (CSIRO), na Austrália, e outras

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Resultado: Cientistas encontraram uma galáxia com três buracos negros supermassivos em seu centro

Os cientistas já conheciam quatro sistemas triplos de buracos negros, mas a uma distância mínima de 7.825 anos-luz um do outro. No novo trio, os dois buracos negros mais próximos estão a cerca de 460 anos-luz de distância.

Uma das explicações sobre a raridade do fenômeno seria que os buracos negros se fundem muito rapidamente depois da união de duas galáxias. A equipe que realizou o estudo, porém, encontrou o trio após examinar apenas seis galáxias, o que, para eles, indica que a presença de mais de um buraco negro em uma galáxia pode ser mais comum do que se acreditava.

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Cientistas encontram os maiores buracos negros já observados

A equipe liderada por Roger Deane, da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, descobriu o novo sistema de três buracos negros na galáxia SDSS J1502+1115, a partir de quatro observatórios internacionais interligados para operar como um poderoso telescópio. “A descoberta pode ajudar a entender como esses corpos se fundem e influenciam na evolução das galáxias”, afirmou Ian Heywood, astrônomo da Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial (CSIRO).

Heywood explicou que seria muito estranho que os três buracos negros se fundissem entre si e o mais provável é que “um dos buracos negros seja expulso do sistema para que os outros dois se assentem em uma órbita mais estável e eventualmente se unam”, disse o pesquisador.

(Com Agência EFE)

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