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Cientistas britânicos publicam esboço do genoma do trigo

A descoberta representa uma etapa no caminho do sequenciamento completo da planta

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h15 - Publicado em 27 ago 2010, 20h53

O sequenciamento pode melhorar a resistência das culturas a doenças, à seca e aos insetos

Uma equipe britânica de cientistas informou nesta quinta-feira ter realizado um “esboço do sequenciamento” do genoma do trigo, etapa para melhorar a produção deste cereal básico para a alimentação mundial. As sequências do genoma divulgadas dão aos pesquisadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma o comunicado do Conselho britânico responsável pela pesquisa em biotecnologia e em ciências biológicas (BBSRC), que financiou o estudo.

“O genoma do trigo é cinco vezes maior que o genoma humano e apresenta um desafio enorme para os cientistas. As sequências do genoma representam um instrumento importante para pesquisadores e produtores”, comentou o Professor Keith Edwards, da Universidade de Bristol, em comunicado. Os genomas do arroz, da soja, do milho já foram sequenciados, mas não o do trigo.

Trigo resistente – A descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo, e também servir de referencial a características consideradas interessantes, como a resistência à seca e a doenças. Os genes poderão, no final, ser utilizados para melhorar a variedades e para a transgênese – criação organismos genéticamente modificados (OGM).

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Os resultados da pesquisa financiada com recursos públicos foram divulgados para permitir ao maior número de cientistas trabalhar num campo que poderia, segundo os autores, melhorar os rendimentos e a resistência das culturas a doenças, à seca e aos insetos.

“Compreendendo as diferenças genéticas entre variedades com características diferentes, poderemos começar a desenvolver novos tipos de trigo com possibilidade de melhor rendimento. Isto contribuiria para nossa segurança alimentar, além de proporcionar a produtores britânicos uma vantagem competitiva”, afirma o Professor Neil Hall, da Universidade de Liverpool.

(Com Agência France Presse)

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