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Células-tronco recuperam movimento de ratos paraplégicos

Resultados de estudo podem ajudar pessoas que sofreram lesões na medula

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h27 - Publicado em 13 set 2012, 20h36

Cientistas anunciaram que um grupo de ratos paraplégicos recuperou movimentos de suas articulações e membros inferiores após ser submetido a um tratamento de aplicação de células-tronco.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Long-Distance Growth and Connectivity of Neural Stem Cells after Severe Spinal Cord Injury

Onde foi divulgada: revista Cell

Quem fez: Paul Lu, Yaozhi Wang, Lori Graham, Karla McHale, Mingyong Gao, Di Wu, Leif A. Havton, Binhai Zheng, James M. Conner, Martin Marsala e Mark H. TuszynskiSee

Instituição: Universidade da California e Universidade de Heidelberg

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Dados de amostragem: 12 ratos paraplégicos e amostras de células-tronco NSI-566

Resultado: Os ratos que receberam as células conseguiram recuperar alguns movimentos

Os resultados foram publicados na revista Cell. O estudo utilizou 12 ratos, que sofreram propositalmente lesões em pontos específicos da medula espinhal, o que tornou os animais paraplégicos – sem movimento nas pernas traseiras.

A medula espinhal é uma espécie de cabo de fibras (os axônios, uma parte dos neurônios) que transmite impulsos do cérebro para os membros e órgãos do corpo. Se esse cabo for cortado ou lesionado, os impulsos não conseguem chegar ao seu destino, o que provoca a perda de movimentos.

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No estudo, os cientistas aplicaram células-tronco NSI-566, desenvolvidas pelo laboratório americano Neuralstem, em seis ratos – os outros foram usados como um grupo de controle e não receberam células-tronco.

A maioria das células enxertadas (57%) nos ratos transformou-se em neurônios, e neles surgiram um grande número de axônios (prolongamentos dos neurônios que transmitem impulsos nervosos), que passaram a restabelecer a ligação entre o cérebro e os membros do corpo.

“Este estudo demonstra que nossas células-tronco neurais podem induzir a regeneração de axônios lesionados e servir como uma ponte para reconectar os neurônios aos muitos segmentos da medula espinhal”, disse Karl Johe, presidente do conselho de diretores da Neuralstem.

Após o anúncio da publicação do estudo, as ações da companhia chegaram a ter alta de 95% no mercado americano.

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