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Calendário maia não profetiza fim do mundo, diz antropólogo

Pesquisador exibe peça para desmentir a interpretação de que os maias previram o fim do mundo em dezembro de 2012

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h09 - Publicado em 30 mar 2011, 18h19

O fim do mundo foi adiado mais uma vez. José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, apresentou nesta terça-feira (29) em Tabasco, sudeste do México, os restos do calendário maia interpretado erroneamente como profecia de que o mundo vai acabar em dezembro de 2012.

Os rumores sobre o apocalipse maia tiveram início quando circulou a informação de que na peça, feita de pedra calcária e achada incompleta, está gravada a data de 23 de dezembro de 2012. A descoberta serviu de mote para o filme 2012, estrelado por John Cusack.

Mas Romero garante que a data não tem nada a ver com o fim do mundo. “Do pouco que podemos observar, em nenhum de seus lados está escrito isso”, enfatizou. De acordo com ele, a data se refere ao fim de um ciclo de seu calendário e o início de uma nova era.

A civilização maia já existia no século 15 a.C. e chegou ao seu auge entre os anos 200 e 900 d.C. Floresceu onde hoje se localizam México, Belize e El Salvador e ocupou um território que chegou a mais de 300 mil quilômetros quadrados. Os maias se notabilizaram pelas grandes cidades, com pirâmides de até 45 metros de altura, palácios suntuosos, praças esportivas e banhos públicos, e pelos vastos conhecimentos de matemática e astronomia. Até 1582, tinham um calendário mais preciso que o europeu. Quando os espanhóis chegaram à América, a civilização já havia entrado em declínio por conta de disputas internas.

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