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África do Sul anuncia plano para reduzir à metade infecções de HIV

Por Ntswe Mokoena
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h53 - Publicado em 1 dez 2011, 17h21

O presidente sul-africano, Jacob Zuma, revelou nesta terça-feira, Dia Mundial de Luta contra a Aids, um plano para reduzir à metade as infecções por HIV nos próximos cinco anos, reforçando uma mudança de postura do país após décadas de um negacionismo mortal.

O plano de cinco anos é o primeiro esboçado desde a deposição, em 2008, do presidente Thabo Mbeki e de seu ministro da Saúde, Manto Tshabalala-Msimang, por defender o consumo de legumes verduras no lugar da ingestão de medicamentos para tratar a Aids.

Apesar de suas gafes – em uma ocasião ele chegou a dizer ter tomado uma ducha para evitar se infectar por HIV -, Zuma expandiu drasticamente o programa de tratamento da Aids na África do Sul, que é o maior do mundo e atende 1,3 milhão de pessoas.

“Estamos superando o medo e a confusão de forma constante. Superamos divisões. Deixamos de fazer do HIV e da Aids um campo de batalha no qual um enfrenta o outro”, disse Zuma em um discurso na cidade de Port Elizabeth, ao sul do país.

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O novo plano prevê a implementação dos esforços de prevenção para reduzir à metade as novas infecções de HIV e tuberculose até 2016 e colocar 80% dos pacientes habilitados em tratamentos com drogas antirretrovirais para combater a doença.

A África do Sul tem 5,6 milhões de pessoas vivendo com HIV em uma população de 50 milhões de habitantes, e a expansão do tratamento obteve alguns ganhos no combate à epidemia.

O número de mães que transmitem o vírus para seus filhos durante o parto despencou, enquanto a taxa de novas infecções caiu 22% durante a última década, assim como a mortalidade.

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Em janeiro de 2010, apenas 495 instalações de saúde puderam colocar pacientes em tratamento com medicamentos. Agora são 2.948, segundo Zuma.

O número de enfermeiras habilitadas para tratar pacientes com Aids também saltou de 290 para 10.542.

Nos últimos dois anos a África do Sul também fez grande pressão para disponibilizar serviços de testagem, e 13 milhões de pessoas fizeram exames de HIV desde abril de 2010, quando uma campanha nacional foi lançada.

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Zuma não fez menção ao custo do novo plano, mas a imprensa local estimou o valor em 131 bilhões de rands (US$ 16 billhões).

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