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Abelhas se unem para evitar situações de perigo, diz estudo

Sob ameaça, espécie mamangaba escolhe pousar em flores em que já existem outras abelhas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h12 - Publicado em 5 Maio 2014, 20h14

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Bumblebees (Bombus terrestris) use social information as an indicator of safety in dangerous environments

Onde foi divulgada: periódico Proceedings of the Royal Society B

Quem fez: Erika H. Dawson e Lars Chittka

Instituição: Universidade de Londres Queen Mary, na Inglaterra

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Resultado: Abelhas mamangabas são capazes de diferenciar ambientes seguros dos perigosos. Quando expostas a situações de risco, escolhem pousar em flores em que já existem outras abelhas.

Abelhas mamangabas são capazes de diferenciar ambientes seguros dos perigosos e, quando expostas a situações de risco, escolhem pousar em flores em que já há outras abelhas. Essas foram as conclusões de um novo estudo realizado pela Universidade de Londres Queen Mary, na Inglaterra, e publicado na semana passada no periódico Proceedings of the Royal Society B.

“Nosso experimento mostra pela primeira vez que, quando as abelhas se encontram entre muitos predadores, elas se juntam a outras abelhas em locais seguros para se alimentar”, explica Erika Dawson, coautora do estudo. Os cientistas treinaram as abelhas para diferenciar ambientes seguros e perigosos: quando elas pousavam em uma flor associada ao perigo, pinças de espuma as prendiam e impediam que elas saíssem em busca de alimento, simulando um ataque de aranha-caranguejo, predador que se esconde nas flores e captura insetos polinizadores, como as abelhas.

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Os resultados mostraram que, em ambientes seguros, as mamangabas escolhiam de forma aleatória as flores para se alimentar, mas em ambientes perigosos elas só pousavam em flores já ocupadas por outras abelhas. “É como andar por um bairro perigoso – você tende a escolher um caminho mais movimentado, onde as chances de acontecer algo com você são provavelmente menores”, diz Erika. Para Lars Chittka, coautor do estudo e líder do laboratório de Ecologia Sensorial e Comportamental das Abelhas, os resultados mostram uma grande flexibilidade nas decisões e estratégias dos polinizadores. “As abelhas normalmente se espalham pelas flores para diminuir a competição, mas quando o perigo aparece elas se unem para buscar segurança”, afirma o pesquisador.

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