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A missão da conferência TEDxAmazônia não é salvar o mundo, mas bem que poderia ser

O eventou contou com 51 palestrantes de oito países e uma plateia de 500 pessoas num auditório flutuante no meio da floresta

Por Raquel Hoshino, de Manaus
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h12 - Publicado em 10 nov 2010, 15h42

Parece esquisito e díficil de se entender, mas o que têm em comum um ex-físico que virou lama budista, um índio amazonense que criou um projeto comercial para vender o artesanato de sua tribo em São Paulo, o músico paulista André Abujamra que cantou sobre aviões e o químico alemão Michael Braungart que falou sobre sustentabilidade? Todos participaram do TEDxAmazônia, evento que contou com 51 palestrantes de oito países diferentes e uma plateia de 500 pessoas sedenta por histórias inspiradoras.

O tema em pauta foi “Qualidade de vida para todas as espécies”, muito apropriado para uma conferência realizada num auditório flutuante em pleno rio Negro. As apresentações foram divididas em seis sub-temas: Estar Melhor, Produzir Melhor, Colaborar Melhor, Conviver Melhor, Enxergar Melhor e Viver Melhor. Para dar liga a toda essa mistura, o TEDxAM contou com apresentadores como Denis Russo, colunista do site de VEJA. Assista ao vídeo para saber como foi o evento: Quando surgiu, em 1984, o TED era apenas uma conferência anual sobre tecnologia, design e entretenimento, feita para um público restrito. Em 2002, Chris Anderson, curador da instituição, resolveu mudar tudo. O TED se tranformou em uma organização sem fins lucrativos e as palestras, antes fechadas, passaram a ser colocadas na internet, de graça, a partir de 2007, seguindo o lema da entidade: ideias que valem a pena ser espalhadas. Para isso, uma fórmula certeira: juntar palestrantes e temas interessantes. O ex-vice-presidente americano Al Gore e a escritora Elizabeth Gilbert (do best-seller Comer, Rezar, Amar) já subiram nos palcos do TED. Há espaço também para pessoas comuns que viveram situações extraordinárias. E, no boca a boca, ou melhor, de e-mail em e-mail, as falas do TED começaram a se espalhar pelo mundo inteiro. Lara Stein, do escritório do TED em Nova York, conta que eles começaram a receber inúmeros e-mails pedindo que o TED fosse realizado em outras cidades do EUA e em outros países. E mais uma mudança aconteceu: o TED abriu sua licença para que grupos independentes organizassem seus próprios eventos, desde que seguissem o DNA e os princípios da conferência original. Foi assim que nasceu o TEDxAmazônia, realizado no último fim de semana. O lema do TED é espalhar ideias, mas, no caso da versão amazônica, bem que poderia ser salvar o mundo.

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