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Zé de Abreu é condenado a pagar R$ 20 mil a hospital que tratou Bolsonaro

Em tuíte de janeiro, ator acusou Hospital Albert Einsten de conspirar com presidente para organizar atentado de setembro de 2018

Por André Romani 6 jul 2019, 21h13

O ator José de Abreu foi sentenciado a pagar 20.000 reais em danos morais ao Hospital Israelita Albert Einstein. O motivo foi um tuíte de 1º janeiro deste ano, em que dizia que a facada recebida pelo presidente Jair Bolsonaro, quando era ainda candidato, em setembro de 2018, teria sido “elaborada com o apoio” do hospital onde o político ficou internado.

“Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PMI israelense, o fascista matador e corrupto Bibi. A união entre a Igreja Evangélica e o Governo Israelense vai dar merda”, escreveu o ator na época, fazendo referência à presença do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na posse de Bolsonaro e à relação do estado israelense com a Igreja Evangélica. O tuíte foi apagado posteriormente.

O hospital havia requerido o pagamento de 100.000 reais, por considerar que a mensagem afetou a reputação da instituição e ofendeu a comunidade judaica e evangélica. A defesa do ator alegou que o conteúdo do tuíte estava dentro dos limites da liberdade de expressão, que se tratavam de crítica próprias do debate político e que José de Abreu não poderia propagar qualquer mensagem antissemita, já que também faz parte da comunidade judaica.

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No entendimento da juíza Claudia Carneiro, da 7º Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, o ator “não se limitou a mera crítica em relação ao atual cenário político, mas faz verdadeira afirmação quanto à existência de um conluio entre o governo de Israel, a igreja evangélica e o hospital autor, com o propósito de cometer ato criminoso contra o então presidenciável”, afirmou ela, em decisão publicada na sexta-feira, 6.

Segundo a juíza, “o valor se mostra adequado à responsabilização do ofensor, que terá condições de melhor avaliar suas falas públicas, evitando ataques dispensáveis e ofensivos, bem como para compensar a vítima pelo teor difamatório da mensagem veiculada”.

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