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Witzel quer mais 30% de leitos para flexibilizar quarentena no Rio

Abertura de novas vagas para pacientes com coronavírus, no entanto, depende das inaugurações dos hospitais de campanha

Por Cássio Bruno Atualizado em 23 abr 2020, 15h49 - Publicado em 23 abr 2020, 15h34

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), aguarda, entre outros fatores, a abertura de pelo menos mais 30% de novas vagas de leitos para anunciar a flexibilização gradual da quarentena do estado. A avaliação da equipe técnica é que essa oferta só seria possível caso hospitais de campanhas estivessem funcionando, o que não tem previsão para ocorrer. Hoje, unidades da rede pública já operam no limite da capacidade para atender pacientes com coronavírus.

Infectado com o Covid-19, Wilson Witzel passou por uma reavaliação médica nesta quinta-feira, 23, no Hospital Copa D’ Dor, na Zona Sul da capital. Na mesma ida à unidade, foi constatado que a primeira-dama Helena Witzel também está com a doença, mas passa bem e está em casa. A expectativa é de que o governador discuta com o secretariado ainda hoje a forma de como se dará a flexibilização.

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Como revelou VEJA na última terça-feira, Witzel estuda relaxar parcialmente o isolamento a partir de 1º de maio. Apesar de estar em fase de análise com a Secretaria estadual de Saúde e outras pastas, as novas medidas do governador poderão atender, principalmente, o comércio. A circulação de ônibus intermunicipais, hoje proibida, também está em discussão. O prazo do último decreto publicado por Witzel com regras da quarentena termina no dia 30.

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Ao todo, o governo do estado está construindo nove hospitais de campanha, onde duas mil novas vagas serão abertas para doentes com Covid-19. Inicialmente, Wilson Witzel havia anunciado que as inaugurações seriam feitas  até o fim deste mês. Questionada por VEJA, a Secretaria estadual de Saúde não explicou os motivos para os atrasos. Informou apenas que as unidades funcionarão para atender pacientes com coronavírus de “forma gradativa no mês de maio, de acordo com a evolução da pandemia”.

A polícia do Rio de Janeiro investiga suspeitas de irregularidades na contratação de empresas para a construção de hospitais de campanha para atender pacientes no estado com Covid-19. O caso foi mostrado pela TV Globo na última quarta-feira. 

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Ainda de acordo com a Secretaria estadual de Saúde, os dois primeiros hospitais de campanha a atenderem à população serão o do Leblon, na Zona Sul do Rio, ao lado do Batalhão da Polícia Militar, e o do Estádio Célio de Barros, que fica no complexo do Maracanã. No entanto, a pasta também não deu uma data para as inaugurações. Até a última quarta-feira, 5.552 casos de coronavírus foram confirmados no estado, com 490 mortes.

“A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que abriu, nos últimos 45 dias, 548 novos leitos exclusivos para tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus em todo o estado do Rio de Janeiro. Ao todo, a SES vai disponibilizar na capital, Região Metropolitana e interior 3.414 leitos. Desses, 2.000 serão leitos em hospitais de campanha, que serão inaugurados de forma gradativa no mês de maio, de acordo com a evolução da pandemia. As primeiras a serem abertas serão as unidades do Leblon e Maracanã. A SES esclarece que o planejamento dos hospitais de campanha foi baseado em análise técnica, além da viabilidade de localização”, destacou ainda a pasta em nota.

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Os leitos de campanha serão distribuídos da seguinte maneira:

Complexo do Maracanã – 400

Clube Mauá (São Gonçalo) – 200

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Hospital Adão Pereira Nunes (Duque de Caxias) – 200

Parque dos Atletas (Jacarepaguá) – 200

Batalhão da Polícia Militar (Lebon) – 200

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Centro de Campos dos Goytacazes – 100

Hospital Regional Gélio Alves Faria (Casimiro de Abreu) – 100

Ginásio Esportivo Frederico Sichel (Nova Friburgo) – 100

Aeroclube de Nova Iguaçu – 500, sendo 200 na unidade de campanha e 300 sobre uma estrutura modular.

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