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Vereador sugere ‘rehab’ para viciados em Whatsapp

Político baiano Isnard Araújo, do PR, vê exagero no uso do aplicativo

Por Daniella De Caprio
13 mar 2015, 17h40

Depois de um acidente de trânsito provocado por um motorista que usava o aplicativo de bate-papo e ver nos cultos que preside, na Igreja Universal do Reino de Deus, fiéis com os olhos grudados no celular, o vereador Isnard Araújo (PR-BA) acha que o uso do app fugiu do controle: “É algo além da febre, já virou vírus, uma dependência do povo brasileiro”.

O senhor já viu alguém com abstinência do app? A pessoa fica nervosa, desesperada, olhando o Whatsapp sem parar, doida para saber quem foi que falou e o que tem para responder. É algo além da febre, já virou vírus, uma dependência do povo brasileiro.

O senhor está em grupos no app ou se sente um pouco excluído porque ninguém o adicionou a um? Se houvesse mesmo um centro de recuperação para viciados em Whatsapp, eu certamente estaria nele. Fico no celular o dia todo, tenho uns 15 grupos. Chega mensagem às 4 da manhã. Haja paciência.

O que, afinal, há de mal no uso do Whatsapp? Ele é ótimo, mas deve ser usado de forma adequada. Por exemplo, quando se está dirigindo, em uma reunião ou durante uma conversa de família, é melhor deixar de lado.

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Propõe também algum tipo de reabilitação para o vice-governador da Bahia, João Felipe de Souza Leão (PP) que, ao saber que estava na lista da Lava Jato, disse que estava “lálálá e andando” para a investigação? Proponho que ele se disponha a mostrar suas contas para a investigação, para provar que não deve nada. Isso se não deve mesmo. E seria melhor mudar a frase para zapeando e andando.

Como pastor evangélico, o senhor encaixa o ato de ficar no Whatsapp em que tipo de pecado? É falta de respeito com Deus e com quem quer prestar atenção ao culto. As pessoas deixam o telefone tocar alto, igual a trio elétrico. Tenho um projeto para proibir o uso do celular durante os cultos. Só ficar olhando o celular não me incomoda, até porque há aplicativos para ler a Bíblia.

Será que o aplicativo é mais interessante que os cultos? Se estiver monótono, abra o Whatsapp e olhe os grupos então; mas eu acho imprudente.

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