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Venda de combustível sobe e indica recuperação

Por Da Redação
31 mar 2009, 17h08

As vendas de combustíveis aumentaram no mês de março, o que indica uma recuperação da economia, de acordo com José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras. Em entrevista nesta terça-feira, Gabrielli, sem citar números, afirmou que o volume vendido pelas refinarias da estatal até o dia 25 foi maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior: “É um sinal de que a economia teve certa recuperação.”

A informação foi dada como exemplo de que ainda não é possível prever o comportamento da economia no curto prazo. Gabrielli falava sobre as dificuldades de seus fornecedores na busca por crédito para financiamento ou capital de giro, questão considerada um dos pontos críticos para a execução do plano de investimentos da companhia.

A Petrobras já vem antecipando pagamentos a fornecedores e trabalha na criação de Fundos de Direitos Creditórios (FDIC), mas o executivo disse que a companhia pode sofrer alguma pressão dos fornecedores caso os efeitos da crise se aprofundem. Entre dezembro e janeiro, a companhia antecipou 1,26 bilhão de reais em pagamentos aos fornecedores. Gabrielli não soube informar o valor registrado em fevereiro.

Gás � Gabrielli afirmou que os leilões que a companhia começa a promover este mês têm como objetivo encontrar mercado para o gás contratado pelas térmicas, hoje sem uso por causa das boas perspectivas de chuvas para os reservatórios das hidrelétricas. “A demanda de gás depende muito das térmicas, que dependem da expectativa de chuvas. É um fator que não está sob nosso controle”, disse o executivo. “Mas a infraestrutura tem de estar disponível”, completou.

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Ou seja, enquanto as térmicas não gerarem, a Petrobras fica com volumes ociosos de gás natural. Por isso, criou uma nova modalidade de contratos, de curto prazo, em busca de clientes das distribuidoras que podem escolher que combustível usar. Segundo Gabrielli, a relação de preços entre o gás e o óleo combustível hoje é favorável ao primeiro, o que poderia atrair interessados nos novos contratos. “É mais uma medida para flexibilizar a demanda de gás”, afirmou o presidente da Petrobras.

A oferta, disse, já vem sendo flexibilizada com a instalação de terminais de gás natural liquefeito (GNL). O primeiro leilão será realizado no dia 15 de abril. Gabrielli não quis adiantar quais serão os preços sugeridos � os vencedores serão as empresas que apresentarem maiores valores pelos lotes. O volume negociado, disse o executivo, também depende da demanda.

(Com Agência Estado)

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